tag:blogger.com,1999:blog-47612437803483528532024-03-19T09:56:19.878-03:00Caderno ConcisoDirecionado aos estudantes de Direito, este blog foi criado com intuito de facilitar o aprofundamento e ajudar no conteúdo programático do curso, pois a superficialidade assistida nas aulas, aguça nossa curiosidade e nos faz completar os estudos, com pesquisas e aprofundamentos no leque imenso de abordagens neste curso.Unknownnoreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-55272788741888166672016-07-09T04:47:00.001-03:002016-07-09T04:47:49.797-03:00Filme In Time (O Preço do Amanhã)<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No mundo de <i style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; line-height: inherit; vertical-align: baseline; background-image: none;">In Time</i>, o tempo virou moeda. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos. Os ricos conseguem "ganhar" décadas de uma só vez, podendo até se tornar imortais. Os outros têm de pedir esmolas, pegar emprestado ou roubar mais horas para chegarem vivos até o final do dia. Ao ser falsamente acusado de ter roubado todo o "tempo" de um homem, o que teria provocado sua morte, Will Salas, morador da periferia, terá de provar a sua inocência e descobrir uma maneira de destruir o sistema.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-62564168894987116992016-03-23T00:08:00.001-03:002016-03-23T00:09:40.066-03:00Luiz Carlos Bresser-Pereira, fundador do PSDB, declara apoio à Dilma<p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Leia o discurso de Luiz Carlos Bresser-Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro do governo FHC, no ato público dos intelectuais de São Paulo, no TUCA (PUC-SP), em 20 de outubro de 2014.</span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Leia a íntegra do discurso</strong></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Meus amigos,</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Estou aqui para convocar os intelectuais brasileiros a votarem pela reeleição da Presidente Dilma Rousseff.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Esta é novamente uma eleição em que se confrontam pobres e ricos,</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Progressistas e conservadores,</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Esquerda e direita,</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Desenvolvimentistas e neoliberais.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Ora, nesse quadro, não há dúvida em quem votar.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">É necessário votar no candidato que representa os pobres ou os trabalhadores;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que é progressista ou de centro-esquerda,</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que está comprometido com os pobres e as novas classes médias, não com os ricos e a classe média tradicional;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato cujo compromisso seja continuar a avançar nas conquistas sociais destes últimos doze anos, não em congelá-las e fazê-las regredir.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que além de defender os interesses dos pobres, defende também os interesses dos empresários que investem e criam empregos;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que defende o Brasil, porque defende o nacionalismo econômico e a soberania nacional, ao invés de o liberalismo econômico e a dependência ou o colonialismo.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">É necessário votar no candidato que é desenvolvimentista, porque sabe que é necessário combinar mercado e Estado, ao invés de professar o credo neoliberal do Estado mínimo;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que sabe que não basta responsabilidade fiscal (que não basta controlar as despesas públicas);</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Que é também necessária responsabilidade cambial, ou seja, a busca do equilíbrio comercial ou da conta-corrente do país;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato desenvolvimentista que defende um pacto político social-democrático que envolva os empresários, os trabalhadores e a nova classe média.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">No candidato que rejeita a coalizão rentista ou neoliberal – o acordo dos muito poucos que une os capitalistas e as classes médias rentistas aos financistas e aos interesses estrangeiros, que rejeita o acordo de muito poucos em favor de juros reais altos e câmbio apreciado.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Eu sei que essa coalizão de interesses financeiros se declara representar a razão econômica universal;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Eu sei que ela engana a muitos, que acreditam que o neoliberalismo pode levar ao desenvolvimento econômico e mesmo à justiça social;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Mas não tenham dúvida: o neoliberalismo aprofunda sempre as desigualdades, e – o que é pior – leva sempre os países em desenvolvimento ao baixo crescimento e à crise financeira;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Sim, ao baixo crescimento e à crise da dívida externa, porque o liberalismo econômico defende déficits em conta-corrente crônicos, que mais cedo ou mais tarde levam o país a quebrar e a pedir socorro ao FMI.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Meus amigos, no próximo domingo nós, brasileiros, temos uma decisão crucial a tomar:</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Ou continuamos a promover o desenvolvimento econômico e a diminuir as desigualdades, ou nos entregamos ao rentismo e ao neoliberalismo;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Ou nos inserimos na economia mundial em termos competitivos, ou nos submetemos aos países ricos;</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Ou continuamos a construir uma nação que cresce com diminuição das desigualdades, ou entregamos nossa soberania aos interesses estrangeiros.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">A presidente Dilma está a um passo de ser reeleita.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Os pobres sabem que ela os defende, e por isso votam nela; já os ricos, votam praticamente todos no candidato da direita, porque assim defendem seus interesses.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Os rentistas estão hoje ressentidos. Doze anos de governo de esquerda já basta para eles.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">O sistema financeiro e seus economistas, que representam os interesses rentistas e externos, reúnem todas as suas imensas forças contra a presidente Dilma Rousseff.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Mas isto não impedirá que Dilma seja reeleita.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline; -webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Mas isto não impedirá que o Brasil continue realizando uma revolução democrática e progressista.</em></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;">Muito obrigado,</em><br><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;">Luiz Carlos Bresser-Pereira</em></span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"> </span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Bresser-Pereira é professor emérito da Fundação Getúlio Vargas e presidente do Centro de Economia Política.</span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Foi Ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia.</span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">É bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, mestre em administração de empresas pela Michigan State University, doutor e livre docente em economia pela Universidade de São Paulo.</span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Foi professor visitante de desenvolvimento econômico na Universidade de Paris I (1978), e de teoria política no Departamento de Ciência Política da USP (2002/03).</span></p><p style="margin: 0px 0px 24px; padding: 0px; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Foi também visitante da Oxford University (1999 e 2001) e do Instituto de Estudos Avançados da USP (1989). Desde 2003, oferece regulamente um seminário de um mês na École d’Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris.</span></p><br><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqXS6ZsLB-aLrAV531R5YVH88TiAcMcaNTE7sDLiiaUqAVlYRPzHJwo0sUhj5-yoBK7vmff2ZvJ7_G3nRSZauDf-ihVg9eyk3cxN1wTFhK3LHcC5RuQy48PsGZoRQimFFbHCBky2NK4U3c/s640/blogger-image--1875556193.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqXS6ZsLB-aLrAV531R5YVH88TiAcMcaNTE7sDLiiaUqAVlYRPzHJwo0sUhj5-yoBK7vmff2ZvJ7_G3nRSZauDf-ihVg9eyk3cxN1wTFhK3LHcC5RuQy48PsGZoRQimFFbHCBky2NK4U3c/s640/blogger-image--1875556193.jpg"></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-8262824001594416372015-07-24T16:19:00.001-03:002015-07-24T16:21:54.649-03:00Juiza Federal Cíntia Menezes Brunetta é vencedores da VII edição do Prêmio Innovare<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Poder Judiciário do Estado do Ceará<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Categoria: Juiz Individual<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Prática: Execução "Bate-Pronto": cumprimento de
decisões judiciais na era virtual<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Prática criada para agilizar o cumprimento das decisões
judiciais pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS em processos virtuais,
eliminando etapas desnecessárias e desburocratizando o procedimento dentro do
Poder Judiciário e fora dele. A prática eliminou etapas desnecessárias,
agilizando o procedimento, e viabilizou o contato direto entre o Judiciário e
os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social, fazendo com que o
cumprimento das obrigações de fazer (fixadas em decisões, sentenças ou
acordadas em conciliação) passasse a ser feito sem nenhuma intermediação
desnecessária seja de pessoas, além daquelas que efetivamente executam as
decisões, seja de papéis (ofícios etc.), seja de comunicações eletrônicas
externas entre os entes. Possibilitou também, ao Judiciário, o controle total
dos prazos para cumprimento e a identificação das falhas tanto na justiça
quanto na administração que representavam<o:p></o:p></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
obstáculos para a efetiva prestação jurisdicional.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-52062743449480978162015-07-12T14:49:00.000-03:002015-12-31T21:16:45.831-03:00Crianças iam para a cadeia no Brasil até a década de 1920<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 23px; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
<small style="box-sizing: border-box; font-size: 12px;">Ricardo Westin | <span class="text-muted" style="box-sizing: border-box; color: #999999;">07/07/2015, 10h06 - ATUALIZADO EM 08/07/2015, 11h45</span></small></div>
<div class="clearfix" style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 23px;">
</div>
<div class="carousel slide" id="carrosselFotos" style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; line-height: 23px; position: relative;">
<ol class="carousel-indicators" style="-webkit-padding-start: 0px !important; bottom: 20px; box-sizing: border-box; height: 20px; left: 50%; list-style: none; margin-bottom: 11.5px; margin-left: -258.75px; margin-top: 0px; padding-left: 0px; position: absolute; text-align: justify; top: 10px; width: 517.5px; z-index: 15;"></ol>
<div class="carousel-inner" style="box-sizing: border-box; overflow: hidden; position: relative; width: 862.5px;">
<div class="item active" style="-webkit-transition: left 0.6s ease-in-out; box-sizing: border-box; left: 0px; position: relative; transition: left 0.6s ease-in-out;">
<div class="carrossel-imagem-materia" style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;">
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="" class="img-responsive" src="http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/07/criancas-iam-para-a-cadeia-no-brasil-ate-a-decada-de-1920/w.jpg/@@images/image/imagem_materia" height="234" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; max-width: 100%; text-align: justify; vertical-align: middle;" width="400" /></div>
</div>
<div class="carousel-caption" style="background-image: url(http://www12.senado.leg.br/noticias/portal_css/Tema_PortalMultimidia/bg_carousel.png); bottom: 0px; box-sizing: border-box; color: white; left: 0px; line-height: 1.4; padding: 10px 20px; position: absolute; right: 0px; text-align: justify; text-shadow: none; z-index: 10;">
<span style="font-size: xx-small;">Crianças trabalham em fábrica de sapatos no início do século 20. Em 1927, a atividade dos menores de 12 anos ficou proibida</span></div>
<h6 class="pull-right text-muted credito-imagem" style="box-sizing: border-box; color: #999999; float: right !important; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 1.1; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 5px; text-align: justify;">
Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro</h6>
</div>
</div>
</div>
<div class="col-md-3 hidden-xs recuo-esquerdo" id="boxLateralMateria" style="box-sizing: border-box; color: #333333; float: left; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 23px; min-height: 1px; padding-left: 0px !important; padding-right: 15px; position: relative; width: 215.625px;">
<br />
<br />
<aside role="complementary" style="box-sizing: border-box;"><div class="saiba-mais" style="box-sizing: border-box; clear: left; display: inline; float: left; margin-right: 20px; width: 200.625px;">
<div class="painel painel-base painel-links" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 5px; box-sizing: border-box; color: #666666; margin-bottom: 23px;">
<div class="painel-cabecalho" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin: 0px; padding: 0px;">
<h4 style="box-sizing: border-box; color: black; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 1.1; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 11.5px; text-align: justify;">
Saiba mais</h4>
</div>
<div class="painel-corpo" style="box-sizing: border-box; margin: 15px 0px 0px; padding: 0px;">
<ul class="list-unstyled" style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;">
<li style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; box-sizing: border-box; font-size: 12px; padding-bottom: 5px; padding-top: 0px;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2015/07/arquivo-s-em-1927-o-brasil-fixava-a-maioridade-penal-em-18-anos" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #3e6892; text-decoration: none;" target="_self"><span style="font-size: x-small;">Arquivo S: em 1927, o Brasil fixava a maioridade penal em 18 anos</span></a></div>
<span class="glyphicon glyphicon-facetime-video" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: 'Glyphicons Halflings'; line-height: 1; position: relative; top: 1px; width: 1em;"></span><div class="box-video" style="box-sizing: border-box;">
<a href="http://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2015/07/arquivo-s-em-1927-o-brasil-fixava-a-maioridade-penal-em-18-anos" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; box-sizing: border-box; color: #3e6892; text-decoration: none;" target="_self"></a><br />
<div class="fluid-width-video-wrapper" style="box-sizing: border-box; padding: 150.46875px 0px 0px; position: relative; width: 200.625px;">
<iframe class="video-noplay" frameborder="0" id="fitvid754952" src="http://www.youtube.com/embed/NdKME9oR4LM?showinfo=0&autohide=1" style="box-sizing: border-box; height: 150.46875px; left: 0px; pointer-events: none; position: absolute; text-align: justify; top: 0px; width: 200.625px;"></iframe></div>
<a href="http://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2015/07/arquivo-s-em-1927-o-brasil-fixava-a-maioridade-penal-em-18-anos" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; box-sizing: border-box; color: #3e6892; text-decoration: none;" target="_self">
</a></div>
</li>
<li style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; box-sizing: border-box; font-size: 12px; padding-bottom: 5px; padding-top: 5px; text-align: justify;"><span class="glyphicon glyphicon-list-alt" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: 'Glyphicons Halflings'; line-height: 1; position: relative; top: 1px; width: 1em;"></span> <a href="http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/07/codigo-de-menores-de-1927-foi-usado-para-proibir-grande-otelo-de-atuar-no-teatro" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; box-sizing: border-box; color: #3e6892; text-decoration: none;" target="_self">Código de Menores de 1927 foi usado para proibir Grande Otelo de atuar no teatro</a></li>
<li style="border-bottom-style: none; box-sizing: border-box; font-size: 12px; padding-bottom: 0px; padding-top: 5px; text-align: justify;"><span class="glyphicon glyphicon-link" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: 'Glyphicons Halflings'; line-height: 1; position: relative; top: 1px; width: 1em;"></span> <a href="http://www12.senado.gov.br/noticias/tags/Maioridade%20Penal" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; box-sizing: border-box; color: #3e6892; text-decoration: none;" target="_self">Outras notícias sobre maioridade penal</a></li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
</aside></div>
<div id="textoMateria" style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 23px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Em 12 de outubro de 1927, no Palácio do Catete, o presidente Washington Luiz assinava uma lei que ficaria conhecida como Código de Menores. Hoje, passados quase 90 anos, a canetada do último presidente da República do Café com Leite é alvo das mais exaltadas discussões no governo, no Congresso e na sociedade.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Foi o Código de Menores que estabeleceu que o jovem é penalmente inimputável até os 17 anos e que somente a partir dos 18 responde por seus crimes e pode ser condenado à prisão. O que agora está em debate no país é a redução da maioridade penal para 16 anos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O código de 1927 foi a primeira lei do Brasil dedicada à proteção da infância e da adolescência. Ele foi anulado na década de 70, mas seu artigo que prevê que os menores de 18 anos não podem ser processados criminalmente resistiu à mudança dos tempos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
É justamente a mesma idade de corte que hoje consta da Constituição e do Código Penal, além do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — uma espécie de filhote do Código de Menores que nasceu em 1990 e completará 25 anos na segunda-feira (13).</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
A pioneira lei, que foi construída com a colaboração do Senado, marcou uma inflexão no país. Até então, a Justiça era inclemente com os pequenos infratores. Pelo Código Penal de 1890, criado após a queda do Império, crianças podiam ser levadas aos tribunais a partir dos 9 anos da mesma forma que os criminosos adultos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px;">
<img class="image-right" src="http://www12.senado.leg.br/noticias/resolveuid/5674eee8-03c0-4fad-b988-e5597631fded" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; float: right; margin: 0.5em; text-align: justify; vertical-align: middle;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Notícias criminais protagonizadas por crianças e adolescentes eram corriqueiras na imprensa. Em julho de 1915, o jornal carioca <i style="box-sizing: border-box;">A Noite</i> noticiou: “O juiz da 4ª Vara Criminal condenou a um ano e sete meses de prisão um pivete de 12 anos de idade que penetrou na casa número 103 da Rua Barão de Ubá, às 13h, e da lá furtou dinheiro e objeto no valor de 400$000”.</div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
A mão policial também era pesada. Até o surgimento do Código de Menores, os pequenos delinquentes recebiam o mesmo tratamento dispensado a bandidos, capoeiras, vadios e mendigos. Uma vez capturados, todos eram atirados indiscriminadamente na cadeia.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Em março de 1926, o <i style="box-sizing: border-box;">Jornal do Brasil</i> revelou a estarrecedora história do menino Bernardino, de 12 anos, que ganhava a vida nas ruas do Rio como engraxate. Ele foi preso por ter atirado tinta num cliente que se recusara a pagar pelo polimento das botinas. Nas quatro semanas que passou trancafiado numa cela com 20 adultos, Bernardino sofreu todo tipo de violência. Os repórteres do jornal encontraram o garoto na Santa Casa “em lastimável estado” e “no meio da mais viva indignação dos seus médicos”.</div>
<h3 style="box-sizing: border-box; color: black; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 1.1; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 23px; text-align: justify;">
<b style="box-sizing: border-box;">Reformatórios</b></h3>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px;">
<img class="image-left" src="http://www12.senado.leg.br/noticias/resolveuid/88dac145-f7ec-49d6-941b-76060c592d58" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; float: left; margin: 0.5em 1em 0.5em 0px; text-align: justify; vertical-align: middle;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1922, uma reforma do Código Penal elevou a maioridade de 9 para 14 anos. Com o Código de Menores de 1927, chegou-se aos 18 e a prisão de crianças e adolescentes ficou proibida. Em seu lugar, teriam de ser aplicadas medidas socioeducativas, como se chamam hoje.</div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
No caso dos delinquentes com idade entre 14 e 17 anos, o destino seria uma escola de reforma (ou reformatório), onde receberiam educação e aprenderiam um trabalho. Os menores de 14 anos que não tivessem família seriam mandados para a escola de preservação, uma versão abrandada do reformatório. Os mais novos com família poderiam voltar para casa, desde que os pais prometessem às autoridades não permitir que os filhos reincidissem.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Extenso e minucioso, o código se dividia em mais de 200 artigos, que iam além da punição dos pequenos infratores. Normatizavam desde a repressão do trabalho infantil e dos castigos físicos exagerados até a perda do pátrio poder e a criação de tribunais dedicados exclusivamente aos menores de 18 anos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
No Brasil da virada do século 19 para o 20, uma parcela considerável da população vivia na miséria. Com o fim da escravidão, em 1888, os negros e suas famílias se viram abandonados de uma hora para a outra, elevando as estatísticas da pobreza. A ainda tímida industrialização atraía gente do campo, mas não conseguia absorver toda a mão de obra disponível. As cidades inchavam, e o desemprego e a criminalidade disparavam.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Às crianças e aos adolescentes restavam dois caminhos. Ou trabalhavam, submetidos a serviços pesados ou perigosos, jornadas exaustivas e pagamentos irrisórios. Trabalhadores imberbes eram vistos operando máquinas nas indústrias, vendendo bilhetes de loteria nas ruas e participando das colheitas nas fazendas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Ou então perambulavam pelas ruas das cidades grandes, como Rio e São Paulo, agrupados em “maltas”, como se dizia, cometendo roubos, aplicando golpes, pedindo esmolas ou simplesmente vadiando. Naquela altura, as escolas públicas eram raras e estavam reservadas para os filhos das classes abastadas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
A <i style="box-sizing: border-box;">Gazeta de Notícias</i>, numa reportagem de fevereiro de 1929, explicou o problema das ruas para as crianças: “Aí aprendem coisas que não deveriam ou não precisariam saber: encontram más companhias que os desencaminham, adquirem vícios e maus costumes, deslizam para a vadiagem, a mendicidade, a libidinagem, a gatunagem e outras formas de delinquência”.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Documentos preservados no Arquivo do Senado, em Brasília, revelam que os senadores foram protagonistas no longo processo que culminou na criação do Código de Menores de 1927.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Um dos pioneiros da causa infantil foi o senador Lopes Trovão (DF). Ainda no final do século 19, ele subiu à tribuna do Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado, no Rio (que tinha o status de Distrito Federal), para dizer que era inaceitável a apatia do poder público diante das crianças abandonadas e delinquentes.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— Ao Estado se impõe lançar olhos protetores, empregar cuidados corretivos para a salvação dos pobres menores que vagueiam a granel, provando nas palavras que proferem e nos atos que praticam não ter família. Se a têm, esta não lhes edifica o coração com os princípios e os exemplos da moral — discursou ele em setembro de 1896.</div>
<h3 style="box-sizing: border-box; color: black; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 1.1; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 23px; text-align: justify;">
<b style="box-sizing: border-box;">Patriarcalismo</b></h3>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Para o senador, o Estado precisava ter poder para retirar de casa e internar em escolas especiais as crianças que não recebessem dos pais a devida educação moral. Segundo ele, vários países avançados já subtraíam o pátrio poder das famílias negligentes, como os Estados Unidos, a França e a Inglaterra.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Lopes Trovão acreditava que os cidadãos de sua geração já estavam corrompidos e não seriam capazes de tirar o Brasil do atraso social e conduzi-lo à civilidade. Para ele, a solução seria apostar todas as fichas nas crianças.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— Temos uma pátria a reconstituir, uma nação a formar, um povo a fazer. Para empreender essa tarefa, que elemento mais dúctil e moldável a trabalhar do que a infância? São chegados os tempos de trabalharmos na infância a célula de uma mocidade melhor, a gênese de uma humanidade menos imperfeita. Preparemos na criança o futuro cidadão capaz de efetuar a grandeza da pátria dentro da verdade do regime republicano.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Muito embora o senador Lopes Trovão já fosse uma figura respeitada por ter militado na linha de frente dos movimentos abolicionista e republicano, o projeto de Código de Menores que ele apresentou em 1902 terminou engavetado.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O senador Alcindo Guanabara (DF) foi outro expoente na defesa da “infância desvalida”. Em agosto de 1917, ele fez um enfático pronunciamento em que buscou convencer os colegas da necessidade urgente de um Código de Menores:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— São milhares de indivíduos que não recebem senão o mal e que não podem produzir senão o mal. Basta de hesitações! Precisamos salvar a infância abandonada e preservar ou regenerar a adolescência, que é delinquente por culpa da sociedade, para transformar essas vítimas do vício e do crime em elementos úteis à sociedade, em cidadãos prestantes, capazes de servi-la com o seu trabalho e de defendê-la com a sua vida.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O projeto que o senador redigiu em 1917 também acabou sendo arquivado. Em 1906, como deputado federal, Alcindo Guanabara já havia apresentado uma proposta semelhante, que tampouco avançou. Outra tentativa de criação do Código de Menores foi feita em 1912, pelo deputado João Chaves (PA).</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Desde o discurso de Lopes Trovão, passaram-se mais de 30 anos até que o Código de Menores fosse aprovado. Foram vários os motivos da demora. Um deles, segundo estudiosos do tema, foi a 1ª Guerra Mundial (1914–1918), que reduziu a mera frivolidade qualquer discussão em torno da infância. Outro entrave foi o patriarcalismo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— Os senadores e deputados faziam parte daquela sociedade patriarcal e não queriam perder o poder absoluto que tinham sobre suas famílias até então. O Código de Menores mudava essa realidade, permitindo que o Estado interviesse nas relações familiares e até tomasse o pátrio poder — explica a historiadora Sônia Camara, autora do livro <i style="box-sizing: border-box;">Sob a Guarda da República</i>(Quartet Editora), que trata das crianças da década de 1920.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O historiador Eduardo Silveira Netto Nunes, estudioso da evolução das leis da infância, vê um terceiro motivo. De acordo com ele, uma parcela dos parlamentares tinha aversão às propostas de Código de Menores porque a construção dos reformatórios, escolas e tribunais previstos na nova lei exigiriam o aumento dos impostos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— Até então, o governo estava ausente das políticas sociais. Sua atuação se resumia à repressão policial. O Código de Menores apareceu como o prenúncio do que viria a partir dos anos 30, com Getúlio Vargas, que transformaria o governo no grande administrador da sociedade e colocaria as políticas sociais como prioridade. Vargas, por exemplo, trouxe uma série de direitos trabalhistas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Na entrada da década de 20, os obstáculos começaram a cair. No governo Epitácio Pessoa, o advogado e ex-deputado José Cândido Mello Mattos foi encarregado de reformular o projeto do senador Alcindo Guanabara e passou a conduzir o movimento. Por influência dele, o Congresso aprovou uma série de leis relativas à infância que abririam caminho para a criação do Código de Menores. Na época, a lei ficou conhecida como Código Mello Mattos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
<img class="image-inline" src="http://www12.senado.leg.br/noticias/resolveuid/48d287df-080e-4526-8ff4-462fea2511f0" height="379" style="border: 0px; box-sizing: border-box; float: none; vertical-align: middle;" width="640" /></div>
<h3 style="box-sizing: border-box; color: black; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 1.1; margin-bottom: 11.5px; margin-top: 23px; text-align: justify;">
<b style="box-sizing: border-box;">Dia da Criança</b></h3>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
A data da assinatura do Código de Menores, em 12 de outubro de 1927, havia sido escolhida pelo presidente Washington Luiz a dedo, para coincidir com os festejos do Dia da Criança, criado por decreto pouco antes por seu antecessor, Artur Bernardes.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
A nova lei, em resumo, determinava ao governo, à sociedade e à família que cuidassem bem dos menores de 18 anos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Um dos artigos proibiu a chamada roda dos expostos, a medieval roleta embutida na parede externa de instituições de caridade que permitiam à mulher — solteira, quase sempre — abandonar anonimamente o filho recém-nascido. Com o código, a mãe teria que primeiro providenciar a certidão de nascimento do bebê para depois poder entregá-lo aos funcionários do orfanato, onde se lavraria um registro, que poderia ser secreto se fosse esse o desejo da mulher.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O trabalho infantil era fartamente explorado. Ainda que pouco produtiva, era uma mão de obra abundante e barata. A partir de 1927, as crianças de até 11 anos não puderam mais trabalhar. A atividade dos adolescentes entre 12 e 17 anos ficou autorizada, porém com uma série de restrições. Eles, por exemplo, não poderiam trabalhar durante a noite nem ser admitidos em locais perigosos, como minas e pedreiras.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
De acordo com a historiadora Maria Luiza Marcilio, autora do livro <i style="box-sizing: border-box;">História Social da Criança Abandonada </i>(Editora Hucitec), o Código de Menores foi revolucionário por pela primeira vez obrigar o Estado a cuidar dos abandonados e reabilitar os delinquentes. Ela, porém, faz uma ressalva:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— Como sempre acontece no Brasil, há uma distância muito grande entre a lei e a prática. O Código de Menores trouxe avanços, mas não conseguiu garantir que as crianças sob a tutela do Estado fossem efetivamente tratadas com dignidade, protegidas, recuperadas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O sucessor da lei de 1927 foi o Código de Menores de 1979, criado pela ditadura militar. Depois, em 1990, veio o Estatuto da Criança e do Adolescente.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
Os dois primeiros códigos, grosso modo, dirigiam-se apenas aos marginais. O ECA, por sua vez, vale para todas as crianças e adolescentes, independentemente da classe social. Antes, o foco das leis estava nas punições. Agora, nos direitos. Nos velhos códigos, o infrator capturado era punido automaticamente. Hoje, ele tem direito a ampla defesa e, para isso, conta com o trabalho dos defensores públicos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
O termo “menor”, que se popularizou na época do código de 1927, agora é abominado pelo meio jurídico. O ECA, em seus mais de 250 artigos, não o utiliza nenhuma vez. No lugar de “menor”, adota a expressão “criança ou adolescente”. Explica o historiador Vinicius Bandera, autor de um estudo sobre a construção do primeiro código:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
— “Menor” é um termo pejorativo, estigmatizante, que indica anormalidade e marginalidade. “Criança ou adolescente” é condizente com os novos tempos. Remete à ideia de um cidadão que está em desenvolvimento e merece cuidados especiais.</div>
<div class="text-muted" style="box-sizing: border-box; color: #999999; margin-bottom: 11.5px; text-align: justify;">
<small style="box-sizing: border-box; font-size: 12px;">Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)</small></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-73430796294334608332013-02-18T15:01:00.005-03:002013-02-18T15:02:52.351-03:00Trocar e-mails particulares no trabalho dá justa causa<br />
Por Tadeu Rover<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Envio de e-mails durante o expediente para tratar de assuntos particulares é motivo para dispensa por justa causa por mau procedimento e desídia. Com esse entendimento, a Justiça do Trabalho de São Paulo considerou correta a demissão de um empregado que buscava na Justiça a anulação da dispensa e reintegração aos serviços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sentença, do dia 22 de janeiro, foi proferida pela juíza Simone Aparecida Nunes, da 45ª Vara do Trabalho de São Paulo. Além da anulação da dispensa, o empregado alegou ter direito ao pagamento de horas extras, verbas recisórias e indenização por danos morais. Cabe recurso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A defesa da empresa Makro Kolor Gráfica Editora, feita pelo advogado Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro, do escritório Monteiro, Dotto e Monteiro advogados, alegou que não houve dano moral e o empregado foi dispensado por justa causa pois foram verificados vários trabalhos do autor com graves falhas, inclusive o uso do horário do expediente para tratar de assuntos particulares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A juíza Simone Aparecida acolheu a tese da empresa e afirmou, na sentença, que ficou comprovado nos autos que o autor cometeu atos que justificam sua dispensa por justa causa por motivo de mau procedimento, desídia e ato de insubordinação. Segundo a juíza, foi provado que o empregado faltava com frequência ao trabalho e que vendia produtos eletrônicos na empresa durante o horário de trabalho, além de utilizar o horário do expediente para tratar de assuntos particulares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O próprio autor, em depoimento pessoal, reconheceu os e-mails apresentados afirmando que foram trocados durante o horário de expediente. Os referidos e-mails não tratam de assuntos referentes ao trabalho do autor na empresa, mas são e-mails sobre assuntos particulares. Provado, assim, que o autor, durante o expediente, tratava de assuntos particulares e vendas de produtos não relacionados ao seu trabalho na empresa. Só isso já é motivo para a dispensa por justa causa por mau procedimento e desídia”, afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A juíza rejeitou o pedido de horas extras “pois não há causa de pedir, sendo que o autor nem sequer menciona a jornada em que trabalhou”. O pedido de indenização por dano moral também foi negado pois, segundo a juíza, “não ficou provado qualquer ato de ofensa à honra do autor nos autos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o advogado Carlos Augusto Monteiro, a decisão mostra que os empregados devem ser conscientes de suas responsabilidades. “O empregado tem que se conscientizar de que, no ambiente de trabalho, deve dedicar-se exclusivamente aos préstimos de seu empregador e evitar a utilização da internet para fins pessoais no horário do expediente”, diz.</div>
<br />
<strong style="color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Clique </strong><a href="http://s.conjur.com.br/dl/uso-mail-durante-expediente-fins.pdf" style="color: purple; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><strong>aqui</strong></a><strong style="color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"> para ler a sentença.</strong><br />
<br />
Tadeu Rover é repórter da revista Consultor Jurídico.<br />
<br />
Revista Consultor Jurídico, 16 de fevereiro de 2013<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-fev-16/usar-mail-fins-particulares-durante-expediente-justa-causa</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-42005871454217751052012-09-20T10:40:00.000-03:002012-09-20T10:40:11.734-03:00Constituição, Leis Ordinárias, Leis Complementares, Códigos e mais, de forma concisa.<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Constituição Federal</span></h1>
<br />
<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm" target="_blank">Constituição de 1988</a><br />
<br />
<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
</h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
Leis Ordinárias</h1>
<div class="documentDescription" style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
São as leis típicas, ou as mais comuns, aprovadas pela maioria dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal presentes durante a votação.</div>
<div class="plain" style="border: none; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table border="1" cellpadding="1" cellspacing="1" style="background-color: white; border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; color: black; font-size: 13px; margin: 1em 0em; text-align: start; width: 200px;"><tbody>
<tr><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/2012-leis-ordinarias#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/2011-leis-ordinarias#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2010</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2009#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2009</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2008#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2008</u></a></td></tr>
<tr><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2007#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2007</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2006#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2006</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2005#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2005</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2004#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2004</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2003#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2003</u></a></td></tr>
<tr><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2002#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2002</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2001#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/2000#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2000</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1999#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1999</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1998#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1998</u></a></td></tr>
<tr><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1997#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1997</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1996#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1996</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1995#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1995</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1994#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1994</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1993#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1993</u></a></td></tr>
<tr><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1992#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1992</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1991#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1991</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1990#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1990</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1989#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1989</u></a></td><td style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1988#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1988</u></a></td></tr>
</tbody></table>
<br class="Apple-interchange-newline" /><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/1987-a-1981#content" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: purple; text-decoration: none;">1987 a 1981</a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/1980-a-1960#content" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: purple; text-decoration: none;">1980 a 1960</a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/anterior-a-1960#content" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: purple; text-decoration: none;">Anteriores a 1960</a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em; text-align: left;">
</div>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-size: 23px; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
</h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Leis Complementares</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Diferem das Leis Ordinárias por exigirem o voto da maioria dos parlamentares que compõe a Câmara dos Deputados e o Senado Federal para serem aprovadas. Devem ser adotadas para regulamentar assuntos específicos, quando expressamente determinado na Constituição da República.</div>
<div class="plain" style="border: none; line-height: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<h5 style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #76797c; font-size: 14px; margin: 0px 0px 0.25em;">
Importante: Só é preciso elaborar uma Lei Complementar quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é necessária para regulamentar uma certa matéria.</h5>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/todas-as-leis-complementares#content" style="color: blue;">Veja aqui todas as Leis Complementares</a> </div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<table align="center" bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/2012-leis-complementares#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/2011-leis-complementares#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2010</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2009#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2009</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2008#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2008</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2007#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2007</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2006#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2006</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2005#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2005</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2004#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2004</a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2003#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2003</a></div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2002#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2002</a></div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2001#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/2000#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2000</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1999#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1999</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1998#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1998</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1997#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1997</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1996#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1996</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1995#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1995</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1994#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1994</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1993#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1993</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1992#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1992</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1991#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1991</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1990#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1990</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1989#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1989</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1988#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1988</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1987#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1987</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1986#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1986</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1985#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1985</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/1984#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1984</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1983#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1983</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1982#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1982</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1981#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1981</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1980#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1980</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1979#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1979</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1978#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1978</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1977#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1977</u></a> </div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1976#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1976</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1975#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1975</u></a></div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1974#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1974</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1973#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1973</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1972#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1972</u></a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1971#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1971</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1970#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1970</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1969#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1969</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1967#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1967</u></a></div>
</div>
</td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" valign="middle" width="20%"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-complementares-1/leis-complementares-1/1962#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1962</u></a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Códigos</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Reúnem, em uma única Lei, normas de um mesmo ramo do direito.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Civil</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Processo Civil</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5869.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Penal</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Processo Penal</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Consolidação das Leis do Trabalho</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Tributário Nacional</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Defesa do Consumidor</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Trânsito Brasileiro</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9503.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Eleitoral</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4737.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Florestal</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></a><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 12.651, de 25.maio de 2012</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Águas</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D24643.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Minas</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0227.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Penal Militar</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1001.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código de Processo Penal Militar</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1002.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Brasileiro de Aeronáutica</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7565.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Brasileiro de Telecomunicações</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4117.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Código Comercial</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LIM/LIM556.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>Lei nº 556, de 25 de junho de 1850</u></a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
</div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="color: #cc0000; font-size: 23px; line-height: normal;">Estatutos</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
</div>
<div class="plain" style="border: none; line-height: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" width="40%">Estatuto da Criança e do Adolescente</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" width="60%"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" width="40%">Estatuto do Idoso</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;" width="60%"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.741.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto da Igualdade Racial</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto do Índio</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6001.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto do Estrangeiro</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6815.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto dos Refugiados</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9474.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto de Defesa do Torcedor</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.671.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto da Cidade</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10257.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto dos Militares</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6880.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto do Desarmamento</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.826.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto da Terra</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4504.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964</a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;">Estatuto dos Museus</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009</a></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="plain" style="border: none; line-height: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
</h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
</h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<br /></h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Medidas Provisórias</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Editadas pelo Presidente da República em casos de relevância e urgência, têm força de lei e vigência imediata. Perdem a eficácia se não convertidas em lei pelo Congresso Nacional em até sessenta dias, prorrogáveis por igual período.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<h5>
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/todas-as-medidas-provisorias/">Veja aqui todas as Medidas Provisórias</a></h5>
<table align="center" bgcolor="#cecece" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" colspan="5" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;">Posteriores à Emenda Constitucional nº32</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2012-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2011-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2010-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2010</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2009-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2009</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2008-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2008</u></a></td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2007-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2007</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2006-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2006</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2005-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2005</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2004-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2004</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2003-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2003</u></a></td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2002-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2002</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2001-posteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" bgcolor="#cecece" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" colspan="5" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;">Anteriores à Emenda Constitucional nº32</td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2001-anteriores-a-emenda-constitucional-no-32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2001</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/2000-anteriores-a-emenda-constitucional-no-32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2000</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1999-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1999</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1998-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1998</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1997-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1997</a></td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1996-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1996</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1995-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1995</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1994-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1994</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1993-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1993</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1992-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1992</a></td></tr>
<tr><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1991-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1991</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1990-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1990</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1989-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1989</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias/1988-anteriores-a-emenda-constitucional-no32#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1988</a></td><td align="center" bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px;"></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #0099cc; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
</h1>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Decretos</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Editados pelo Presidente da República, regulamentam as leis e dispõem sobre a organização da administração pública.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table align="center" bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; height: 158px; margin: 1em 0em; width: 579px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
</div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/2012-decretos#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></div>
</div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/2011-decretos#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a></div>
</div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2010</u></a></div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2009#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2009</u></a></div>
</td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2008#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2008</u></a></div>
</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2007#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2007</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2006#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2006</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2005#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2005</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2004#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2004</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2003#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2003</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2002#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2002</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2001#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2000#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2000</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1999#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1999</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1998#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1998</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1997#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1997</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1996#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1996</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1995#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1995</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1994#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1994</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1993#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1993</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1992#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1992</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1991#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1991</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1990#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1990</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1989#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1989</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1988#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1988</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1987#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1987</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1986#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1986</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/1985%20" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1985</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1984#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1984</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1983#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1983</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1982#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1982</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1981#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1981</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1980#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1980</u></a> </td></tr>
</tbody></table>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1979-1970#content" style="color: blue;">1979 a 1970</a></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/1969-1960#content" style="color: blue;">1969 a 1960</a></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/anteriores-a-1959#content" style="color: blue;">Anteriores a 1960</a></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Decretos não numerados</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Editados pelo Presidente da República, possuem objeto concreto, específico e sem caráter normativo. Os temas mais comuns são a abertura de créditos, a declaração de utilidade pública para fins de desapropriação, a concessão de serviços públicos e a criação de grupos de trabalho.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table align="center" bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/2012-decretos-nao-numerados#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/2011-decretos-nao-numerados#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2010</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2009#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2009</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2008#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2008</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2007#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2007</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2006#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2006</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2005#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2005</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2004#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2004</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2003#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2003</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2002#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2002</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2001#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/2000#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2000</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1999#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1999</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1998#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1998</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1997#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1997</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1996#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1996</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1995#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1995</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1994#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1994</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1993#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1993</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1992#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1992</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-nao-numerados1/decretos-nao-numerados1/1991#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1991</u></a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br />
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<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Decretos-Leis</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Têm força de lei e foram expedidos por Presidentes da República em dois períodos: de 1937 a 1946 e de 1965 a 1989. Nossa atual Constituição não prevê essa possibilidade. Alguns Decretos-Leis ainda permanecem em vigor.</div>
<div class="plain" style="border: none; line-height: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table align="center" bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="1" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-leis/1937-a-1946#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1937 a 1946</a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos-leis/1988-a-1965#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1965 a 1988</a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
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<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Leis Delegadas</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
Editadas pelo Presidente da República, nos limites da autorização conferida pelo Congresso Nacional por Resolução.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; font-size: 13px; margin: 1em 0em; width: 100%px;"><thead>
<tr><th bgcolor="#ffffff" scope="col" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; color: #0099cc; padding: 5px; text-align: center;" width="30%"><h4 style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 14px; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span class="cabecalhoTabela" style="color: #3399cc; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif;">Nº da Lei</span></h4>
</th><th bgcolor="#ffffff" scope="col" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; color: #0099cc; padding: 5px; text-align: center;" width="70%"><h4 style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 14px; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span class="cabecalhoTabela" style="color: #3399cc; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif;">Ementa</span></h4>
</th></tr>
</thead><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl13.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">13, de 27.8.92</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 28.8.92 </span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Institui Gratificações de Atividade para os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagens e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl12.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">12, de 7.8.92</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 10.8.92 </span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Dispõe sobre a instituição de Gratificação de Atividade Militar para os servidores militares federais das Forças Armadas.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl11.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">11, de 11.10.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 12.10.62 e Retificada em 16.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Cria a Superintendência de Política Agrária (SUPRA) e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl10.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">10, de 11.10.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 12.10.62 e Retificada em 16.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Cria a Superintendência do Desenvolvimento da Pesca e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl09.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">9, de 11.10.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 12.10.62 e Republicada em 3.1.63</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Reorganiza o Ministério da Agricultura e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl08.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">8, de 11.10.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 12.10.62 e Retificada em 16.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Cria o Fundo Federal Agropecuário (FFAP), no Ministério da Agricultura e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl07.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">7, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 2.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Autoriza a constituição da Companhia Brasileira de Armazenamento e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl06.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">6, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 2.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Autoriza a constituição da Companhia Brasileira de Alimentos e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl05.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">5, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 2.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Organiza a Superintendência Nacional do Abastecimento - (SUNAB) e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl04.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">4, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 2.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Dispõe sôbre a intervenção no domínio econômico para assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo do povo.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl03.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">3, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 2.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Altera dispositivos do Decreto número 1.102, de 21 de novembro de 1903, e dá outras providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl02.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">2, de 26.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 27.9.62 e Retificada em 27.10.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Altera a Lei nº 1.506, de 19 de dezembro de 1951, dando-lhe nova redação, e adota providências.</td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;" width="20%"><a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Ldl/Ldl01.htm" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;">1, de 25.9.62</a><br />
<span class="primeiraColuna" style="display: block; font-family: Tahoma, 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, sans-serif; font-size: 9px;">Publicada no DOU de 26.9.62</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: justify;" width="80%">Cria cargos de Ministros extraordinários e dá outras Providências.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
</div>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Mensagens de veto total</span></h1>
<div class="documentDescription" style="line-height: 1.5em; margin: 0em 0em 0.5em;">
São atos pelos quais o Presidente da República informa ao Congresso Nacional os motivos que o levaram a vetar determinado projeto de lei. O veto acontece quando o projeto é considerado inconstitucional ou contrário ao interesse público.</div>
<div class="plain" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<h5 style="background-color: white; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #76797c; font-size: 14px; line-height: normal; margin: 0px 0px 0.25em; text-align: center;">
</h5>
<h5 style="background-color: white; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; color: #76797c; font-size: 14px; line-height: normal; margin: 0px 0px 0.25em; text-align: left;">
<a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/todas-as-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: black !important; text-decoration: none;">Veja aqui todas as Mensagens de veto total</a></h5>
<div style="background-color: white; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<table bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; color: black; font-size: 13px; height: 127px; margin: 1em 0em; text-align: start; width: 579px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2012#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2012</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2011#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2011</u></a><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><br /></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2010#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2010</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2009#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2009</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2008#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2008</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2007#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2007</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2006#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2006</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2005#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2005</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2004#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2004</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2003#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2003</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2002#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2002</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2001#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2001</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/2000-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>2000</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1999-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1999</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1998-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1998</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1997-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1997</u></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1996-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1996</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1995-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1995</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1994-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1994</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1993-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1993</u></a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"> <a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/1992-mensagens-de-veto-total#content" style="background-color: transparent; color: blue; text-decoration: none;"><u>1992</u></a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 0.25em;">
<span style="color: #cc0000;">
Propostas de Emenda à Constituição</span></h1>
<table bgcolor="#cecece" border="0" cellpadding="5" cellspacing="1" style="border-color: rgb(206, 206, 206); border-style: hidden solid solid hidden; color: black; font-size: 13px; height: 127px; margin: 1em 0em; text-align: start; width: 579px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"> <a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-2011">2011</a></span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2010</span> </span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/2009">2009</a> </span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/2008/">2008</a> </span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/2007">2007</a>
</span></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><a href="http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/mensagem-de-veto-total/mensagem-de-veto-total/2010#content" style="background-color: white; color: blue; text-decoration: none;"><span style="color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2006</span>
</a></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/2005">2005</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2004</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2003</span>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2002</span>
</span></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-2001">2001</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-2000">2000</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #565447; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1999</span>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-1998">1998</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-1997">1997</a>
</span></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-1996">1996</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><a href="http://www.relacoesinstitucionais.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/assuntos_parl/propostas-de-emenda-a-constituicao-1/pec-1995">1995</a>
</span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><span style="background-color: white;"><br /></span></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><br /></td></tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><br /></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><br /></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"><br /></td><td bgcolor="#ffffff" style="border-style: outset hidden hidden outset; border-width: 1px; padding: 5px; text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br /></div>
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</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-6522798041370859212012-05-14T11:39:00.001-03:002012-05-14T11:39:09.726-03:00Pro BonoPro bono público (ou pro bono, usado como diminutivo) é uma frase derivada do latim, que significa "para o bem do povo".
O trabalho pro bono é uma forma de trabalho voluntário que, diferentemente do voluntarismo, implica que a actividade seja exercida com carácter e competências profissionais, não sendo, no entanto, remunerada.
Portanto, trata-se de uma actividade exercida por profissionais competentes, que a praticam de forma voluntária e sem ser pagos pelo serviço prestado. Esta actividade normalmente é exercida em acréscimo à actividade normal, remunerada. O profissional tem o seu trabalho normal e pago, sendo que ainda executa outros trabalhos voluntariamente e sem exigir retribuição monetária. No entanto, para alguns profissionais, o trabalho não remunerado é o habitual, sendo que há no mundo, de facto, médicos, advogados e professores, entre outros, que fazem o seu trabalho em regime de voluntariado, apesar das suas altas competências.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-81816894969592173032011-11-04T16:19:00.001-03:002011-11-04T16:19:54.701-03:00Exame de Ordem é constitucional, decide Supremo<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quarta-feira (26/10), que o Exame de Ordem é constitucional. De acordo com os ministros, a exigência de aprovação na prova aplicada pela Ordem dos Advogados do Brasil para que o bacharel em Direito possa se tornar advogado e exercer a profissão não fere o direito ao livre exercício do trabalho previsto na Constituição Federal.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Segundo a decisão, o Exame de Ordem é um instrumento correto para aferir a qualificação profissional e tem o propósito de garantir condições mínimas para o exercício da advocacia, além de proteger a sociedade. "Justiça é bem de primeira necessidade. Enquanto o bom advogado contribui para realização da Justiça, o mau advogado traz embaraços para toda a sociedade", afirmou o relator do processo, ministro Marco Aurélio.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Sobraram críticas à proliferação dos cursos de Direito de baixa qualidade no país e ao fato de que grande parte das faculdades vende sonhos, mas entrega pesadelos, como disse Marco Aurélio. "O crescimento exponencial dos bacharéis revela patologia denominada bacharelismo, assentada na crença de que o diploma de Direito dará um atestado de pedigree social ao respectivo portador", sustentou o ministro.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
O relator do recurso entendeu que a lei pode limitar o acesso às profissões e ao seu exercício quando os riscos da atuação profissional são suportados pela sociedade. Ou seja, se o exercício de determinada profissão pode provocar danos a outras pessoas além do indivíduo que a pratica, a lei pode exigir requisitos e impor condições para o seu exercício. É o caso da advocacia.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Em um<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://s.conjur.com.br/dl/voto-marco-aurelio-exame-ordem.pdf" style="color: blue; text-decoration: none;" target="_blank">voto</a><span class="Apple-converted-space"> </span>longo, o ministro Marco Aurélio rebateu todos os pontos atacados pelo bacharel em Direito João Antonio Volante, que recorreu ao STF contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgou legítima a aplicação do Exame de Ordem pela OAB. O recurso foi infrutífero.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
De acordo com o relator do recurso, o exercício de determinadas profissões ultrapassa os interesses do indivíduo que a exerce. Quando o risco da profissão é apenas do próprio profissional, como no caso dos mergulhadores, o Estado impõe reparação em dinheiro, com adicionais de insalubridade, por exemplo. Mas quando o risco pode determinar o destino de outras pessoas, como no caso dos médicos e dos engenheiros, cabe ao Estado limitar o acesso a essa profissão, impondo condições, desde que não sejam irrazoáveis ou inatingíveis.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
As condições e qualificações servem para proteger a sociedade, disse Marco Aurélio. Segundo ele, é sob essa ótica que se deve enxergar a proteção constitucional à dignidade humana na discussão do Exame de Ordem. O argumento contrapõe a alegação do bacharel, de que a prova da OAB feria o direito fundamental ao trabalho. Logo, seria uma afronta à dignidade humana.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
A alegação não surtiu efeito. "O perigo de dano decorrente da prática da advocacia sem conhecimento serve para justificar a restrição ao direito de exercício da profissão?", questionou Marco Aurélio. Ele mesmo respondeu: "A resposta é positiva."</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<strong>Decisão unânime</strong><br />Os outros oito ministros presentes no julgamento também decidiram que o Exame de Ordem vem ao encontro do que determina o inciso XIII do parágrafo 5º da Constituição: "<span>É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer." Para os ministros, o Estatuto da Advocacia atende exatamente ao comando constitucional.</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Ao votar depois de Marco Aurélio, o ministro Luiz Fux afirmou que o Exame de Ordem é uma condição para o exercício da advocacia pela qual se verifica se o indivíduo tem qualificação técnica mínima para exercer a profissão. E que não conhece forma melhor para verificar essas qualificações. Não admitir a verificação prévia da qualificação profissional é como admitir "o arrombamento da fechadura para só depois lhe colocar o cadeado".</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Fux, no entanto, fez críticas aos critérios de transparência da OAB. Para ele, a OAB tem de abrir o Exame para a fiscalização externa. Hoje, a Ordem aplica a prova e faz a fiscalização. De qualquer maneira, o ministro destacou que o Exame é baseado em critérios impessoais.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Depois de Fux, Toffoli votou acompanhando o ministro Marco Aurélio sem comentários. O voto foi comemorado como uma lição de racionalidade do julgamento. A ministra Cármen Lúcia, em seguida, fez pequenas considerações e também decidiu pela constitucionalidade do Exame de Ordem.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
O ministro Ricardo Lewandowski, em seu voto, também destacou a "higidez e transparência do Exame de Ordem" que, segundo ele, é fundado em critérios impessoais e objetivos e garante aos candidatos o direito ao contraditório. Ou seja, assegura o direito de recurso.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Ao votar também em favor do Exame de Ordem, o ministro Ayres Britto fez um paralelo com a exigência de concurso para juízes. "Quem tem por profissão interpretar e aplicar a ordem jurídica deve estar preparado para isso. O mesmo raciocínio se aplica ao Exame de Ordem", disse. Os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, completaram o julgamento que, por unanimidade, confirmou a constitucionalidade do Exame de Ordem.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Gilmar Mendes fez comentários com base em direito comparado e lembrou que em outros países também se sabe, de antemão, que o diploma é de bacharel em Direito e que para exercer a advocacia é necessário passar em testes de qualificação. Mas, como Luiz Fux, Mendes defendeu uma fiscalização maior para o Exame de Ordem. "É preciso que haja uma abertura para certo controle social do Exame para que ele cumpra sua função constitucional".</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Para o ministro Celso de Mello, a exigência de Exame de Ordem é inerente ao processo de concretização das liberdades públicas. O decano do Supremo afirmou que a legitimidade da prova da OAB decorre, também, do fato de que direitos poderão ser frustrados se houver permissão para que "pessoas despojadas de qualificação e desprovidas de conhecimento técnico" exerçam a advocacia.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
A sessão foi tranquila apesar do clima de animosidade entre bacharéis e dirigentes da Ordem. O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Junior, foi levemente hostilizado em alguns momentos. Em um deles, no intervalo da sessão, quando foi abordado por um bacharel que reclamou do termo "imperícia" usado em sua sustentação oral. Ophir manteve-se tranquilo.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Quando o placar já apontava a constitucionalidade do Exame de Ordem, um bacharel se levantou e bradou: "Eu sou advogado". Os seguranças, então, retiraram o bacharel e outras dez pessoas do plenário que fizeram menção de se manifestar. Uma mulher retirada passou mal e foi atendida pelo serviço médico do Supremo. Alguns bacharéis choraram. Ao final da sessão, a segurança do STF estava alerta para qualquer nova manifestação, mas os bacharéis em plenário já estavam resignados.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, classificou como "uma vitória da cidadania brasileira" a decisão do STF. "Além de a advocacia ter sido contemplada com o reconhecimento de que a qualidade do ensino é fundamental na defesa do Estado Democrático de Direito, a cidadania é quem sai vitoriosa com essa decisão unânime do STF. Isso porque ela é a grande destinatária dos serviços prestados pelos advogados", afirmou Ophir ao conceder entrevista após as seis horas de julgamento da matéria em plenário.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Para Ophir, a constatação a que os nove ministros chegaram é a de que, em razão da baixa qualidade do ensino jurídico no país, o Exame de Ordem é fundamental tanto para incentivar os bacharéis a estudar mais quanto para forçar as instituições de ensino a melhorarem a formação oferecida. Segundo ele, quem mais ganha com isso é a sociedade.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Questionado no que a decisão do STF mudará o Exame de Ordem, o presidente da OAB afirmou que nada muda. No entanto, a decisão faz crescer a responsabilidade da entidade no sentido de trabalhar para aperfeiçoar a prova. "Trabalharemos mais para que o exame seja cada vez mais justo, capaz de aferir as condições técnicas e a capacitação daqueles que desejam ingressar na advocacia", finalizou.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 21px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<strong>Clique<span class="Apple-converted-space"> </span></strong><a href="http://s.conjur.com.br/dl/voto-marco-aurelio-exame-ordem.pdf" style="color: blue; text-decoration: none;"><strong>aqui</strong></a><strong><span class="Apple-converted-space"> </span>para ler o voto do ministro Marco Aurélio</strong>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-59250916799771487672011-08-10T15:53:00.000-03:002011-08-10T15:53:50.660-03:00Dolo eventual e culpa consciente em acidente de trânsito<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-09/direito-defesa-dolo-eventual-culpa-consciente-acidente-transito#autores" style="color: #4d4d4d; text-decoration: none;">Por Pierpaolo Cruz Bottini</a></span><br />
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<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"> A distinção entre culpa consciente e dolo eventual tem ocupado não apenas as pautas acadêmicas, mas também o noticiário nacional. Trágicos acidentes de trânsito decorrentes de graves violações das normas de cuidado, com vítimas fatais, trazem a discussão sobre a natureza dos delitos dos motoristas: homicídio doloso ou culposo? Dolo eventual ou culpa consciente? A competência para o julgamento é do juiz singular (culpa consciente) ou do Tribunal do Júri (dolo eventual)?</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">A resposta a tais questões exige um retorno à dogmática e aos conceitos desenvolvidos pelas escolas e juristas em busca de definições que orientem o intérprete das normas penais.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">O ato típico do delito é composto por aspectos objetivos — conduta descrita na norma penal — e subjetivos. Neste ultimo plano verifica-se se o resultado — ou a periculosidade — é fruto da vontade final (dolosos) do agente, do agir imprudente (culposos), ou está ligado àquela zona de consciência cinzenta que caracteriza o dolo eventual e a culpa consciente.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">E aqui surgem os problemas, justamente nesta fronteira imprecisa entre o dolo eventual e a culpa consciente, conceitos de difícil definição diante da complexidade de “reproduzir linguisticamente de maneira adequada um fenômeno psicologicamente sutil” [1]. Mas a identificação de critérios que revelem os contornos de tal sutileza é importante porque existem reflexos práticos fundamentais ligados à natureza de cada instituto, como a definição do tipo penal — com grandes diferenças de pena em abstrato — e da competência para o julgamento.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">As teorias que buscam diferenciar dolo eventual da culpa consciente são variadas, mas podemos destacar três: a teoria da indiferença, a teoria da representação e a teoria objetiva do risco.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Para a teoria da indiferença — defendida por Engish e parte dos autores brasileiros — o dolo eventual se caracteriza pela indiferença do autor quanto à lesão ao bem jurídico, enquanto que na culpa consciente a causação do resultado é considerada inaceitável pelo agente. Assim, o condutor de um veículo agirá com dolo eventual se constatada sua indiferença quanto ao resultado morte de qualquer pedestre ou motorista.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Critica-se tal teoria pelo reducionismo do dolo eventual. Em muitos casos, o agente tem o efetivo desejo que o resultado lesivo não ocorra, que a causação da morte ou lesão não aconteçam, mas prevê tal possibilidade e continua com seu comportamento. É o caso do motorista que viola as normas de trânsito, percebe a possibilidade de atropelar alguém, mas deseja sinceramente que nada ocorra, que ninguém entre em seu raio de ação e se machuque. Não há indiferença, no entanto existe dolo eventual porque há aceitação do risco.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Outra teoria é a da representação — Schröder e Schmidhäuser — para a qual o dolo eventual é caracterizado pela percepção do risco pelo agente. Assim, se o condutor do veículo percebe — ao ultrapassar os limites de velocidade — que cria um risco e é possível a eventual lesão ou morte de alguém em decorrência daquele comportamento, haverá dolo eventual, independente de sua vontade em relação a tal resultado — seja indiferença, seja certeza de que nada ocorrerá. A mera representação da possibilidade de uma lesão já basta para o dolo eventual.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">A crítica à teoria decorre aqui de sua abrangência, pois estende demais o conceito de dolo eventual. Basta a percepção da criação do risco para o dolo eventual, mesmo que o condutor tenha certeza de que nada vai acontecer devido à sua habilidade ou ao fato de ter tomado cuidados para evitar o resultado lesivo. Roxin usa um exemplo singular para ilustrar a questão. O artista de circo que atira facas em sua assistente sabe da possibilidade de acertá-la, mas confia na não ocorrência do resultado devido à sua perícia no manejo dos instrumentos. Se, por uma tragédia, uma das facas lesiona ou mata a assistente, não há dolo eventual, mas culpa consciente, porque ausente qualquer aceitação ou vontade de resultado, mas apenas uma representação de possibilidade, insuficiente para transformar a tragédia ou a imprudência em dolo[2].</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">A teoria do risco vê no grau de violação da norma de cuidado o critério para a distinção entre culpa consciente e dolo eventual. Para este pensamento, o comportamento muito imprudente, que ultrapasse intensamente o risco permitido, já revela dolo eventual, independente do que quer ou pensa o autor. É a construção adotada por parte significativa da jurisprudência:</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">"(..) 6. Para configuração do dolo eventual não é necessário o consentimento explícito do agente, nem sua consciência reflexiva em relação às circunstâncias do evento. Faz-se imprescindível que odolo eventual se extraia das circunstâncias do evento, e não da mente do autor, eis que não se exige uma declaração expressa do agente" (STF, HC 91.159, grifos nossos).</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">A proposta de afastar completamente a mente do autor, o aspecto subjetivo para diferenciar o dolo eventual da culpa consciente não parece acertada porque transforma em dolosa qualquer conduta que viole normas de cuidado e cause um resultado. Qualquer imprudência que resulte na lesão ou morte de alguém será dolosa se o juiz não perscrutar a mente do autor.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Em síntese, a diferença entre culpa consciente e dolo eventual não reside no grau de risco criado, nem apenas no conhecimento dos riscos nem na indiferença em relação aos bens jurídicos, mas na agregação de todos os elementos apontados.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Tanto no dolo eventual quanto na culpa consciente o agente deve criar um risco não permitido e perceber que cria este risco. Em ambos o condutor sabe que viola normas de cuidado. Mais do que isso, em ambos o agente não quer o resultado, não deseja a lesão do bem jurídico. Ou seja, não há indiferença em relação à possibilidade de causar um resultado, mas uma sincera vontade de preservar o bem jurídico.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">A distinção é: na culpa consciente o agente — por algum motivo — tem certeza que não ocorrerá o resultado, enquanto que no dolo eventual o autor tem dúvidas sobre isso e mesmo assim continua agindo. Assim, o condutor que percebe que está em alta velocidade, mas acredita que, devido à sua habilidade e perícia ao volante, evitará qualquer colisão, está em culpa consciente. Já o motorista que sabe que anda acima da velocidade permitida e representa/percebe a possibilidade de causar um acidente, tem dolo eventual, mesmo que deseje ou tenha esperança de não lesionar outrem.</span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">O espaço entre confiar e desejar separa o dolo eventual da culpa consciente. Não se nega a dificuldade de encontrar tais elementos no processo penal, mas se quisermos manter um conceito de delito relacionado com a intenção do agente e uma ideia de Direito Penal como um conjunto de normas motivadoras e não um instrumento de imputação aleatória de resultados, não devemos abrir mão dos aspectos subjetivos, que embora sutis e de difícil revelação, são a garantia de uma dogmática mais humana[3].</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Fonte: </span><a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-09/direito-defesa-dolo-eventual-culpa-consciente-acidente-transito">http://www.conjur.com.br/2011-ago-09/direito-defesa-dolo-eventual-culpa-consciente-acidente-transito</a><br />
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-12911529766201301782011-08-10T09:09:00.000-03:002011-08-10T09:09:21.832-03:00Doutrina precisa definir guerra cibernética<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina#autores" style="color: #4d4d4d; text-decoration: none;">Por Eliane Saldan</a></span></div>
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As cotidianas reportagens a respeito do que parece estar se consolidando como um novo tipo de conflito entre os países sugere que o tema não pode mais ser evitado ou menosprezado. Expressões como corrida armamentista virtual, guerra fria no ciberespaço, “<em>pearl harbor</em> eletrônico”, “11 de setembro digital” e “<em>cibergedom</em>” deixam de parecer especulações para ocupar espaço entre as questões relevantes para todos os países.</div>
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Exemplo disso é o relatório<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn1_9261" name="_ftnref1_9261">[1]</a> recentemente divulgado pela empresa de segurança da informação McAfee, do que supostamente seria a mais ampla série de ataques cibernéticos do mundo - o qual poderia ter um protagonista estatal na sua origem sem indicar qual – envolvendo espionagem de mais de setenta organizações, governos e empresas nos últimos cinco anos. Especialistas apontam para a China como possível responsável pelos ataques <a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn2_9261" name="_ftnref2_9261">[2]</a>.</div>
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Em junho de 2011<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn3_9261" name="_ftnref3_9261">[3]</a>, diversos portais governamentais brasileiros, como da Presidência da República, da Receita Federal e da Petrobras, foram alvos de ataques cibernéticos assumidos pelo grupo Lulz Security Brazil, um braço do grupo internacional que também já teria invadido servidores da agência de inteligência e da polícia federal americanas, a CIA e o FBI, respectivamente. O grupo afirmou, no Twitter, que o ataque seria um protesto contra a corrupção e o aumento dos combustíveis. No mesmo período, o grupo Fatal Error Crew<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn4_9261" name="_ftnref4_9261">[4]</a>, que já havia atacado o portal da Presidência em janeiro de 2011, divulgou o endereço de 500 portais de prefeituras e câmaras municipais atacadas. Em audiência pública realizada em julho de 2009 pela Câmara dos Deputados<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn5_9261" name="_ftnref5_9261">[5]</a>, Raphael Mandarino Júnior, diretor de segurança da informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, relatou que uma quadrilha do Leste Europeu invadiu um servidor de computadores de um órgão público, trocou a senha e pediu um resgate de US$ 350 mil para devolver a senha antiga, o que não ocorreu porque o controle foi recuperado.</div>
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Em outubro de 2010, o vírus “stuxnet”, supostamente desenvolvido pelos governos israelense e americano<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn6_9261" name="_ftnref6_9261">[6]</a>, foi infiltrado, possivelmente por um <em>pen drive</em>, nos sistemas do reator nuclear de Bushehr, no Irã, construído pela Rússia, com a finalidade de inutilizar centrífugas aumentando sua rotação enquanto sinais de normalidade eram enviados para o controle. O episódio afetou o projeto nuclear iraniano e por isso é amplamente noticiado como espécie de ataque de guerra cibernética.</div>
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Os ataques sofridos pela Estônia<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn7_9261" name="_ftnref7_9261">[7]</a>, país amplamente informatizado, em 2007, deflagrado pela remoção de um memorial de guerra da era soviética de uma praça da capital Tallinn, culminou com uma série de ataques cibernéticos dirigidos contra portais do governo, da imprensa e de empresas privadas, causando um “blackout” na internet estoniana por várias semanas. Levou meses para ser totalmente superado. Os ataques foram atribuídos à Rússia - que oficialmente negou a acusação -, mas tiveram origem em diversos locais, incluindo supostos provedores do governo russo. Razão pela qual o episódio é considerado a primeira guerra cibernética, embora não declarada. Tal episódio, sem precedentes, levou a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte a enviar especialistas em terrorismo virtual à Estônia para auxiliar nas investigações e a criar o Centro de Excelência para a Cooperação em Defesa Cibernética, em maio de 2008, na Estônia<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn8_9261" name="_ftnref8_9261">[8]</a>. Ataques similares à Geórgia, em 2008<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn9_9261" name="_ftnref9_9261">[9]</a>, também atribuídos e não reconhecidos pela Rússia, ocorreram poucas semanas antes e durante um conflito entre os dois países, também causaram um apagão cibernético, afetando agências governamentais e infraestruturas tecnológicas pouco antes da chegada dos russos.</div>
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Em setembro de 2007, Israel realizou ataque aéreo à Síria<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn10_9261" name="_ftnref10_9261">[10]</a> para bombardear uma suposta usina nuclear que seria construída com a Coréia do Norte; o governo israelense teria se infiltrado no sistema de defesa aérea da Síria, porque os aviões israelenses não foram detectados por radares, o que possivelmente ocorreu em razão da utilização de programas específicos para burlar os sistemas sírios de controle de tráfego, que transmitiram sinais falsos.</div>
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Também em 2007, a China<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn11_9261" name="_ftnref11_9261">[11]</a> foi acusada de atacar redes governamentais, instalando programas (<em>trojan horses</em>) no sistema de e-mails do Departamento de Defesa americano, no Pentágono, nos computadores do governo da Inglaterra, nos computadores dos ministros e da chanceler alemã Angela Merkel. A China negou as acusações, mas admitiu que seus programas contemplam a utilização de computadores em eventuais ações militares. Recentemente, em maio de 2011, hackers chineses afirmam ter invadido o sistema da rede elétrica da Letônia<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn12_9261" name="_ftnref12_9261">[12]</a>.</div>
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A Coreia do Norte é apontada como responsável pelos ataques realizados em julho de 2009 contra sites governamentais, de instituições financeiras e de imprensa nos Estados Unidos e na Coréia do Sul, manipulando aproximadamente 40 mil “computadores zumbis”<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn13_9261" name="_ftnref13_9261">[13]</a>.</div>
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Além dos poucos exemplos, aleatoriamente citados apenas para ilustrar os possíveis conflitos no espaço cibernético envolvendo governos, milhares de ocorrências similares ocorrem diariamente no mundo, o que explica porque o tema está nas prioridades da agenda mundial, com diversos países e organizações internacionais preocupadas com o assunto e implantando estruturas e estratégias de defesa e segurança cibernética.</div>
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O ambiente cibernético pode ser considerado um novo domínio ou palco de batalha, depois da terra, do mar, do ar, do espaço exterior e do espectro eletromagnético. Os contornos da guerra cibernética, todavia, contemplam fatores e variáveis diversos que exigem novos raciocínios de defesa, pois as hostilidades no ambiente cibernético podem se desenrolar de formas distintas, que nem sempre permitem identificar o oponente e seus objetivos, a real origem, muito menos o momento e o impacto do ataque. Por isso, embora alguns conceitos da guerra cinética possam ser aplicados à guerra cibernética, outros chegam a ser antagônicos, embora seja certo que os efeitos de um ataque cibernético possam ser tão ou até mais nefastos quanto os de uma guerra convencional se afetarem as infraestruturas críticas de um país<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn14_9261" name="_ftnref14_9261">[14]</a>.</div>
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Em tal cenário, despontam intrincados desafios decorrentes do caráter transnacional e do entrelaçamento de diferentes ordenamentos jurídicos pelos mecanismos de funcionamento do espaço cibernético<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn15_9261" name="_ftnref15_9261">[15]</a>, cuja dinâmica nem sempre segue a lógica de fronteiras, território e soberania - conceitos a serem repensados particularmente para a solução de conflitos e para o combate aos crimes, as quais estão se multiplicando na medida em que as frestas e falhas sistêmicas estão sendo percebidas e utilizadas para a espionagem comercial e industrial e para a prática de crimes que o mundo inteiro conhece, mas tem dificuldade para definir e combater.</div>
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Se por um lado alguns países estão dialogando na tentativa de estabelecer normas internacionais para propiciar segurança jurídica e estabelecer regras de cooperação no combate e na investigação dos ilícitos cibernéticos, por outro, paradoxalmente, também estão aumentando as ameaças e ataques entre diferentes países com o emprego de tecnologias da informação, assim deflagrando um possível novo tipo de guerra que exige o desenvolvimento de novas estratégias de segurança, defesa e ataque.</div>
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De acordo com o glossário das Forças Armadas<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn16_9261" name="_ftnref16_9261">[16]</a>, guerra cibernética é “o conjunto de ações para uso ofensivo e defensivo de informações e sistemas de informações para negar, explorar, corromper ou destruir valores do adversário baseados em informações, sistemas de informações e redes de computadores. Estas ações são elaboradas para obtenção de vantagens tanto na área militar quanto na área civil.” Trata-se, portanto, de operações defensivas ou ofensivas realizadas no espaço cibernético. É diferente da guerra eletrônica, definida como “o conjunto de ações que visam explorar as emissões do inimigo, em toda a faixa do espectro eletromagnético, com a finalidade de conhecer a sua ordem de batalha, intenções e capacidades, e, também, utilizar medidas adequadas para negar o uso efetivo dos seus sistemas, enquanto se protege e utiliza, com eficácia, os próprios sistemas.”</div>
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Uma característica atribuída à guerra cibernética é a assimetria, pois um pequeno grupo de pessoas, ou mesmo um único indivíduo detentor de informações e conhecimentos específicos, com poucos recursos, pode representar uma grande ameaça a uma organização ou a um Estado, elos mais fortes, porém mais vulneráveis na medida em que seu gigantismo e complexidade podem dificultar um controle constante e efetivo de seus sistemas e ativos de informação. Além disso, pode ser difícil identificar o inimigo, porque além da relativização das distâncias, a lógica do espaço cibernético está vinculada a aspectos técnicos e não geográficos. Os bits podem percorrer grandes distâncias, passando por diversos territórios, em pouco tempo, dificultado o rastreamento e a identificação da origem e autoria de um ataque cibernético.</div>
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Existe uma corrente que não reconhece a existência da guerra cibernética, porque, em termos legais, o estado de guerra pressupõe uma declaração, não obstante seja reconhecida a necessidade das medidas de segurança para combater outros crimes e espionagem<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn17_9261" name="_ftnref17_9261">[17]</a>. Richard Clarke<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn18_9261" name="_ftnref18_9261">[18]</a>, autor da obra <em>Cyber War: the next threat to national security and what to do about it</em>, responsável pela estratégia de combate ao terrorismo cibernético no Governo Bush e pelo estudo que levou Barack Obama a criar o comando de defesa cibernética, afirma que, se um país declarar guerra contra o outro, os ataques cibernéticos ocorrerão com a frequência de uma guerra comum e serão utilizados, por exemplo, para derrubar redes elétricas<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn19_9261" name="_ftnref19_9261">[19]</a>. Na sua definição, “<em>c</em><em>yber warfare is the unauthorized penetration by, on behalf of, or in support of, a government into another nation’s computer or network, or any other activity affecting a computer system, in which the purpose is to add, alter, or falsify data, or cause the disruption of or damage to a computer, or network device, or the objects a computer system controls</em>.”<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn20_9261" name="_ftnref20_9261">[20]</a></div>
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A guerra cibernética de que ora se trata, portanto, diz respeito aos conflitos que podem envolver diferentes países, algo diverso dos atos criminosos ou terroristas que podem ser praticados no espaço cibernético, não obstante seja bastante provável que qualquer país que pretenda realizar uma ofensiva contra outro busque camuflar suas ações como tais, razão pela qual os temas podem estar conectados, embora sejam distintos.</div>
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O fato é que ainda não existem definições e doutrina consolidadas, muito menos normas jurídicas a respeito da guerra cibernética. Não obstante, o fato é que os países estão se mobilizando para desenvolver novas estratégias de defesa e segurança porque alguns eventos envolvendo o espaço cibernético já foram suficientes para evidenciar não apenas as vulnerabilidades, mas também o efetivo potencial das ameaças cibernéticas para colocar em risco a segurança dos países e estremecer as relações internacionais.</div>
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<strong>Desafios estratégicos e jurídicos</strong></div>
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Com a crescente dependência tecnológica, é possível observar que a defesa e a segurança do espaço cibernético são questões cada vez mais estratégicas, sendo certo que nenhum país pode prescindir da capacidade de dissuasão, enfrentamento e neutralização das ameaças cibernéticas para preservar sua soberania e autodeterminação, o que é cada vez mais desafiador em razão da relativização das fronteiras e do território em tal contexto.</div>
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Para enfrentar adequadamente o problema, tão importante quanto aumentar os investimentos é desenvolver doutrinas e capacidade crítica suficiente para saber diferenciar as especulações e os oportunismos das efetivas ameaças e, assim, ser possível avaliar a real demanda, a confiabilidade da cadeia de fornecimento e a eficiência dos recursos investidos, discernimento que é fundamental para o adequado tratamento de cada situação, ainda que elas possam se confundir muitas vezes.</div>
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Além disso, é indispensável gerar sinergia entre as soluções tecnológicas com os componentes humanos, com a capacitação e adequada formação de agentes públicos, civis e militares, especialmente de servidores e fornecedores de produtos e serviços estratégicos, que são alvos de investigação bastante previsíveis na preparação de ataques cibernéticos.</div>
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Com base em tais premissas, os países estão organizando estruturas para aumentar a defesa e a segurança dos seus interesses e da sua soberania no espaço cibernético, desenvolvendo doutrinas militares e inteligência cibernética, até porque qualquer ataque é preparado com antecedência, como salienta Richard Clarke, segundo o qual “os países já estão se infiltrando nas redes uns dos outros, e instalando ‘portas dos fundos’, para terem acesso rápido a essas redes quando precisarem”, pois “para realizar um ataque cibernético é preciso fazer com que os trens parem, que a água deixe de ser bombeada, que oleodutos explodam, que a energia seja cortada. Para fazer essas coisas na hora em que você deseja, é preciso ter invadido as redes. Se o presidente disser a você que quer fazer tal coisa, não é possível começar naquele dia e tentar invadir as redes”.</div>
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No Brasil, o setor cibernético é definido como estratégico e essencial na Estratégia de Defesa Nacional, de 2008<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn21_9261" name="_ftnref21_9261">[21]</a>, segundo a qual as capacitações cibernéticas se destinarão ao mais amplo espectro de usos industriais, educativos e militares e incluirão como parte prioritária, as tecnologias de comunicação entre todos os contingentes das Forças Armadas de modo a assegurar sua capacidade para atuar em rede. Além de enfatizar que, como decorrência de sua natureza, o setor cibernético transcende a divisão entre defesa e desenvolvimento, civil e militar, também prevê a Estratégia Nacional de Defesa a necessidade de aperfeiçoamento dos dispositivos e procedimentos de segurança que reduzam a vulnerabilidade dos sistemas relacionados à Defesa Nacional contra ataques cibernéticos e, se for o caso, que permitam seu pronto restabelecimento, a cargo da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.</div>
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O encargo de coordenar e integrar as ações de defesa cibernética nas Forças Armadas foi atribuído ao Exército pela Diretriz Ministerial n° 14, de 2009. Em agosto de 2010 foi ativado o Núcleo do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber). Iniciativas semelhantes já existem em diversos outros países, como os Estados Unidos (USCybercom), Alemanha, Reino Unido, Suíça, Suécia, China, Taiwan, Israel, Rússia, Estônia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Irã, etc.</div>
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O Livro Verde sobre segurança cibernética no Brasil<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn22_9261" name="_ftnref22_9261">[22]</a>, elaborado em 2010 pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, descreve o cenário atual e estabelece as diretrizes para a futura elaboração do Livro Branco da Política Nacional de Segurança Cibernética, sendo interessante destacar a proposta de fomentar articulação de acordos internacionais para potencializar a segurança cibernética no País e a capacidade de defesa e dissuasão, bem como a de elaborar a Política Nacional de Segurança das Infraestruturas Críticas, já existindo o Guia de Referência para a Segurança de Infraestruturas Críticas da Informação<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn23_9261" name="_ftnref23_9261">[23]</a>.</div>
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Diversos outros órgãos governamentais de alguma maneira interagem constantemente nas questões relacionadas à defesa e à segurança cibernética, tais como o Departamento da Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência, o Comitê Gestor da Internet, etc.</div>
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Mas, se por um lado, assim como o Brasil, os demais países estão elaborando estratégias de segurança e defesa cibernética, por outro, a comunidade internacional ainda está no estágio embrionário das discussões relativas às normas que devem reger a ameaça mundial do Século XXI, sendo certo que os desafios jurídicos são tão complexos quanto os estratégicos.</div>
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As dificuldades existentes na construção de um marco legal para a cooperação e combate ao terrorismo e aos crimes cibernéticos - tal como a Convenção de Budapeste, que está sendo rediscutida sob a coordenação do Embaixador brasileiro em Viena - são potencializadas na discussão das possíveis regras aplicáveis à guerra cibernética, na medida em que a questão envolve outras conseqüências no plano das relações internacionais.</div>
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Recentemente, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn24_9261" name="_ftnref24_9261">[24]</a> sua primeira estratégia formal de defesa cibernética na qual um ataque cibernético oriundo de outro país, que comprometa estruturas críticas, cause mortes, prejuízos, destruição ou transtornos de algo nível, poderá ser interpretado como ato de guerra e, valendo-se do conceito da equivalência, motivar a resposta com a utilização de força militar convencional. A OTAN está alinhada com tal pensamento, justificando que um ataque cibernético contra uma infraestrutura crítica de um país membro pode ser equivalente a um ataque armado e justificar a retaliação, inclusive medidas de defesa coletiva prevista na sua criação.</div>
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A guerra cibernética também foi debatida na última reunião do G8<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn25_9261" name="_ftnref25_9261">[25]</a>, e a Organização das Nações Unidas, além de elaborar uma nova Convenção de caráter global contra o crime cibernético, também já se manifestou favorável a um acordo internacional similar a um tratado para não proliferação de armas virtuais, um acordo de paz preventivo a uma guerra cibernética<a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina?pagina=3#_ftn26_9261" name="_ftnref26_9261">[26]</a>.</div>
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As constantes inovações tecnológicas e a dinâmica do espaço cibernético, no qual as distâncias e os conceitos de território, fronteiras e soberania são relativizados, bem como a assimetria que caracteriza a guerra cibernética, constituem desafios adicionais à dificuldade para estabelecer estratégias e regras para disciplinar não apenas a cooperação internacional nas investigações e no combate aos crimes e terrorismo cibernético, cuja regulamentação por si só já é complexa, mas também as regras que deverão reger os possíveis conflitos entre países no espaço cibernético, pois os conceitos da Carta da ONU a respeito da legitimidade ou não do uso da força em casos de legítima defesa ou da intervenção preventiva precisam de adaptação para a nova realidade das relações internacionais.</div>
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Por tais razões, é mais do que urgente e relevante estabelecer um consenso mínimo para a criação de regras dotadas de um mínimo de efetividade que estabeleçam parâmetros de ataque e defesa legítimos, ainda que seja difícil fazer tal diferenciação no espaço cibernético.</div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina">http://www.conjur.com.br/2011-ago-06/guerra-cibernetica-urgentemente-definicao-doutrina</a></span><br />
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-56822971271640272822011-08-03T15:48:00.000-03:002011-08-03T15:48:14.288-03:00Delegado do Distrito Federal relata crime em forma de poesia<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
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<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">'Tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler', diz delegado. Documento teve que ser reescrito para ser enviado ao Poder Judiciário<br /><br />O delegado Reinaldo Lobo, da 29ª DP, no Riacho Fundo, a 18 quilômetros de Brasília, surpreendeu a Corregedoria da Polícia Civil ao registrar, no dia 26 de julho, um crime em forma de poesia.<br /><br />O documento apresentado pelo delegado faz parte do inquérito policial, formado ainda pelo auto de prisão em flagrante, as oitivas e o relatório. A peça final, única feita em poesia, não foi aprovada e teve que ser refeita.<br /><br />O relatório dizia respeito a um crime de receptação, ocorrido na noite de 22 de julho, quando um homem foi flagrado por policiais militares na garupa de uma motocileta roubada.<br /><br />"O preso pediu desculpa/disse que não tinha culpa/pois estava só na garupa/foi checada a situação/ele é mesmo sem noção/estava preso na domiciliar/não conseguiu mais se explicar", escreveu o delegado sobre a abordagem ao suspeito.<br /><br />Mais adiante, o delegado prossegue: "Se na garupa ou no volante/sei que fiz esse flagrante/desse cara petulante/que no crime não é estreante".<br /><br />O preso pediu desculpa Disse que não tinha culpa Pois só estava na garupa Foi checada a situação Ele é mesmo sem noção Estava preso na domiciliar Não conseguiu mais se explicar A motocicleta era roubada<br /><br />A sua boa fé era furada"Trecho do relatório produzido pelo delegado Reinaldo LoboA vontade de fazer um trabalho diferente motivou a redação do poema, disse o delegado. “O nosso trabalho é um pouco de idealismo. Apesar de muito árduo, ele é um pouco de fantasia, de você lutar pela reconstrução e pela melhora do mundo. Acho que isso traz muita realização e eu quis transformar isso em arte, daí a ideia da poesia.”<br /><br />No relatório em forma de poema, o delegado explica a inovação: "Resolvi fazê-lo em poesia/pois carrego no peito a magia/de quem ama a fantasia/de lutar pela paz contra qualquer covardia".<br /><br />Lobo disse ao G1 que sua intenção era chamar a atenção de quem fosse ler o inquérito, afirmou. “Nos deparamos com situações difíceis. Naquela noite, tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler aquele inquérito.”<br /><br />Apesar da criatividade, o relatório retornou da Corregedoria com o pedido de que fosse escrito nos padrões da polícia. Lobo achou melhor solicitar o ajuste a outro delegado. “Não existe nada que regre a redação oficial de um relatório. O Código de Processo Penal só exige que se narre o caso e se citem as informações importantes. O delegado deve ter liberdade de fazer isso”, defende.<br /><br />Esta foi a primeira vez que Reinaldo Lobo escreveu um relatório em poesia. Apesar de o formato não ter sido aceito pela Corregedoria, não houve nenhum tipo de punição ao delegado, que não abandonou completamente a ideia.<br /><br />Nosso trabalho é um pouco de idealismo. Apesar de muito árduo, ele é um pouco de fantasia, de você lutar pela reconstrução e pela melhora do mundo. Acho que isso traz muita realização e eu quis transformar isso em arte, daí a ideia da poesia"Delegado Reinaldo Lobo“Vou tentar um diálogo com a Corregedoria para tentar ver o que é possível fazer em harmonia”, afirmou o delegado, fazendo rima.<br /><br />A Corregedoria da Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso até o fim da manhã desta quarta-feira.<br /><br />O homem que estava na garupa da motocicleta roubada foi autuado em flagrante por receptação. Até o envio do relatório, informa Lobo, o rapaz permanecia preso no sistema penitenciário, porque, como escreveu em seu inquérito-poema, "a fiança foi fixada/e claro não foi paga".<br /><br />Veja a íntegra do relatório do delegado<br /><br /><i>"Já era quase madrugada Neste querido Riacho Fundo Cidade muito amada Que arranca elogios de todo mundo<br /><br />O plantão estava tranqüilo Até que de longe se escuta um zunido E todos passam a esperar A chegada da Polícia Militar<br /><br />Logo surge a viatura Desce um policial fardado Que sem nenhuma frescura Traz preso um sujeito folgado<br /><br />Procura pela Autoridade Narra a ele a sua verdade Que o prendeu sem piedade Pois sem nenhuma autorização Pelas ruas ermas todo tranquilão Estava em uma motocicleta com restrição<br /><br />A Autoridade desconfiada Já iniciou o seu sermão Mostrou ao preso a papelada Que a sua ficha era do cão Ia checar sua situação<br /><br />O preso pediu desculpa Disse que não tinha culpa Pois só estava na garupa<br /><br />Foi checada a situação Ele é mesmo sem noção Estava preso na domiciliar Não conseguiu mais se explicar A motocicleta era roubada A sua boa fé era furada<br /><br />Se na garupa ou no volante Sei que fiz esse flagrante Desse cara petulante Que no crime não é estreante<br /><br />Foi lavrado o flagrante Pelo crime de receptação Pois só com a polícia atuante Protegeremos a população<br /><br />A fiança foi fixada E claro não foi paga E enquanto não vier a cutucada Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada<br /><br />Já hoje aqui esteve pra testemunhá A vítima, meu quase chará Cuja felicidade do seu gargalho Nos fez compensar todo o trabalho<br /><br />As diligências foram concluídas O inquérito me vem pra relatar Mas como nesta satélite acabamos de chegar E não trouxemos os modelos pra usar Resta-nos apenas inovar<br /><br />Resolvi fazê-lo em poesia Pois carrego no peito a magia De quem ama a fantasia De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia<br /><br />Assim seguimos em mais um plantão Esperando a próxima situação De terno, distintivo, pistola e caneta na mão No cumprimento da fé de nossa missão</i><br /><br />Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011<br /><br />Del REINALDO LOBO 63.904-4"</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20110803141839&cat=policial&keys=delegado-distrito-federal-relata-crime-forma-poesia">http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20110803141839&cat=policial&keys=delegado-distrito-federal-relata-crime-forma-poesia</a></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-24624888355105430692011-07-29T09:48:00.000-03:002011-07-29T09:48:28.579-03:00Esquerda e Direita<br />
<div style="text-align: justify;">
"Esquerda" e "Direita" são uma forma comum de classificar posições políticas, ideológicas, ou partidos políticos. A oposição entre as duas correntes é imprecisa, ampla, e consiste numa interpretação dicotômica de uma série de fatores determinantes. Geralmente são entendidas como polaridades opostas de um mesmo espectro político e ideológico. Assim, um partido poderia ser "esquerda" em determinadas instâncias e "direita" em outras. A origem dos termos remonta à Revolução Francesa, onde os membros do Terceiro Estado se sentavam à esquerda do rei enquanto os do clero e da nobreza se sentavam à direita. Os mais radicais que normalmente eram contra as decisões ficaram conhecidos como a esquerda enquanto os favoráveis as decisões eram os de direita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Não há fatores determinantes e conclusivos que descrevam a "esquerda" ou a "direita", dependendo geralmente dos grupos e viés dos defensores de um lado ou de outro. Geralmente algumas definições usadas para definir os lados:</div>
<br />
<b>Esquerda</b><br />
Intervencionismo econômico<br />
Economia socializada<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Estado grande<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Igualdade de renda<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Coletivismo<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
A vontade do povo está acima da lei<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
<b>Direita</b><br />
Liberalismo econômico<br />
Economia familiar<br />
Estado pequeno<br />
Igualdade de oportunidades<br />
Individualismo<br />
A lei está acima da vontade do povo<br />
<br />
Quadro acima pode estar politicamente enviesado<br />
<br />
<b>Histórico</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Luís XVI teve de declarar a "bancarrota" do Estado. A fim de resolvê-la, convocou em 1788 os Estados Gerais, um parlamento medieval que se tinha reunido pela última vez em 1614 (primeiro estado: o clero; segundo estado: a nobreza; terceiro estado: o resto da população).</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de afirmar que o rei não mandava nada, os Estados Gerais transformaram-se em Assembleia Nacional (não dos estados, mas do povo), propôs eleições e dissolveu-se. Nasceram como cogumelos vários clubes políticos. O mais importante foi o clube bretão, de Danton e Robespierre. O clube mudou-se para um convento jacobino, e por isso os seus membros passaram a ser designados por jacobinos. Para outros, este clube era muito burguês, e fundaram o Clube Cordelier, de Marat (o clube reunia no mosteiro Cordelier, franciscano). Do outro lado do espectro político, os monárquicos fundaram o seu próprio clube, o de Lafayette e Talleyrand.</div>
<div style="text-align: justify;">
Realizaram-se as eleições e a assembleia foi eleita. Escolheram-se os lugares. Os radicais ficaram do lado esquerdo. Os fiéis ao rei ficaram do lado direito. É daí que vêm as designações "esquerda" e "direita".</div>
<div style="text-align: justify;">
É curioso pensar o que seria da política caso os realistas tivessem escolhido o lado esquerdo e os radicais o lado direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerda_e_Direita_(pol%C3%ADtica)">http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerda_e_Direita_(pol%C3%ADtica)</a></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-5427052979726941792011-07-28T09:24:00.000-03:002011-07-28T09:24:53.406-03:00É preciso entender a internet antes de se criar leis<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A falta de leis específicas para tratar da internet costuma criar a sensação de que os autores de cibercrimes sempre ficarão impunes. Especialistas, entretanto, ressaltam que muitos dos crimes e ofensas no ambiente virtual já estão previstos na legislação em vigor. Criar leis para a internet não é urgente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A delegada Alessandra Saturnino, coordenadora da Gerência de Crimes de Alta Tecnologia (Getat), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, considera exagero falar em impunidade. Ela explica que muitos dos crimes praticados pela internet estão descritos no Código Penal, “só mudam a arma de fogo e o meio usado para atuar, o modus operandi”, diz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas reconhece que faltam leis para o setor. Alessandra acredita que há casos em que existe um “limbo” legislativo, pois nem sempre há previsão legal para as ações. Invadir um site, mas não fazer nada além disso, por exemplo, ainda não pode ser considerado crime. “Existem figuras que estão à margem da lei, e precisamos trazê-las para o mundo jurídico, para a esfera penal.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O advogado Omar Kaminski, autor do site Internet Legal, entende que há “uma grande histeria” para os casos de crimes considerados sem maiores consequências. Para ele, a sociedade está passando por uma redefinição de valores, e “coisas tolas e bobas” são levadas à delegacia sem razão. Ele acredita que estão usando esse momento como pretexto para convencer as pessoas de questões políticas — como o embate entre a criação do Marco Civil da Internet e a votação do PL 84/99.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A impunidade dos crimes digitais, na visão de Kaminski, é de fundo sociológico. Segundo ele, a internet mudou a forma com que as pessoas se relacionam, bem como a dimensão da repercussão que uma mensagem pode tomar, e é isso que precisa ser discutido. Para o advogado, o que falta é um tratamento adequado para a web, e não uma legislação específica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"Legismania"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Kaminski acredita que o Brasil sofre de um mal: acha-se que todos os problemas do país podem ser resolvidos com a criação de novas leis, é a "legismania". “Mas isso nunca nos garantiu segurança jurídica até hoje, e nem vai”, afirma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O advogado Guilherme Bastian, do escritório BKBG, conta que, enquanto não há leis para crimes digitais, o trabalho dos advogados tem sido o de levar informações técnicas aos juízes. Com isso, diz, criam-se jurisprudências que suprem essa lacuna. No entanto, sustenta que para chegar a um entendimento uniforme sobre o assunto, é necessário “correr um caminho um pouco mais longo” do que simplesmente a criação de uma lei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Bastian reconhece que, se houvesse leis definidoras, o trabalho dos juízes e advogados seria facilitado. Mas defende que não se pode restringir o uso da web com regulações limitantes. “No papel, há decisões muito fáceis de se cumprir, mas no mundo real é impossível”, diz, argumentando que “a solução não é regular, mas sim criar uma forma aberta de se entender as relações [na web]”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ivan Lira, juiz titular da 5ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, corrobora a visão de Bastian. Ele defende uma adequação legal, mas não a criação indeterminada de leis, “porque isso acaba criando um processo de hiperpenalização ineficiente”. Lira acredita que o exagero legislativo tende à letra morta, em que os textos “vão direto para a prateleira”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O juiz acredita que grande parte dos crimes digitais, como as questões relacionadas a direito autoral de software ou invasão de sistemas, já estão previstas na legislação atual. Por isso, acredita que os que reclamam de desamparo legal para a internet estão “equivocados”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Professor de Direito Penal há 20 anos, Ivan Lira defende o “esvaziamento” de sua área. Não por desprestígio, mas para “dar leveza ao Direito Penal e deixar a ele só o que for impossível de ser tratado em outras áreas”. Ele afirma ser “preciso chegar a uma adequação, mas não com esse calor que as pessoas dizem, porque aí acham que estamos num deserto legislativo — o que não é verdade”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E o que se pode fazer?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Segundo a delegada Alessandra Saturnino, em casos de crime contra a honra, muito comuns na web, o que se deve fazer é procurar delegacias ou setores da polícia especializados em crimes digitais e apresentar provas. Deve-se imprimir a página, com cabeçalho e rodapé. É importante mencionar que print screens (imagens da tela do computador) não podem ser apresentados, pois podem ser alterados e manipulados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sobre as investigações criminais para coleta de provas, Alessandra prefere não dar detalhes. Ela diz que não é interessante para a Polícia revelar quais técnicas, procedimentos e equipamentos são usados para evitar que os criminosos se preparem. “Para nós, é mais interessante que não saibam do que somos capazes.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="about" style="color: #090909; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a class="name" href="mailto:%70%65%64%72%6f%40%63%6f%6e%73%75%6c%74%6f%72%6a%75%72%69%64%69%63%6f%2e%63%6f%6d%2e%62%72" style="color: blue; text-decoration: none;">Pedro Canário</a> é repórter da revista <strong>Consultor Jurídico</strong>.</span></div>
<div class="signature" style="color: #090909; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Revista <strong>Consultor Jurídico</strong>, 10 de julho de 2011</span></div>
<div class="signature" style="color: #090909; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;">Disponível em: <span class="Apple-style-span" style="color: black; line-height: normal;"><a href="http://www.conjur.com.br/2011-jul-10/preciso-entender-internet-antes-criar-leis-regular-uso">http://www.conjur.com.br/2011-jul-10/preciso-entender-internet-antes-criar-leis-regular-uso</a><br /></span></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-50200621009623401312011-07-28T09:10:00.000-03:002011-07-28T09:10:11.545-03:00O papel das redes sociais na luta contra ditadores<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Desde 15 de maio, manifestantes ocupam a Puerta del Sol, no centro de Madrid, protestando por reformas políticas. Esse movimento, chamado 15-M, tem ao menos uma semelhança com as revoluções que estão ocorrendo no Oriente Médio e no norte da África: o intenso uso das redes sociais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Wiki — derivado da expressão wiki wiki, que significa “extremamente rápido” no idioma havaiano — é um tipo de software que permite a edição coletiva de documentos, como a Wikipedia, enciclopédia online para a qual qualquer um pode contribuir, diferentemente das enciclopédias tradicionais, criadas por especialistas. Daí a analogia com as revoltas atuais, que não têm resultado da atuação de lideranças conhecidas, mas de movimentos populares que se auto-organizam, e que por isso têm sido chamadas de "Revoluções Wiki".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As ferramentas que hoje permitem organizar esses protestos são diferentes daquelas existentes duas décadas atrás. 1989 foi o ano do Massacre da Praça da Paz Celestial, em Pequim, onde o Partido Comunista suprimiu as manifestações contra seu governo. Esse também foi o ano da queda do Muro de Berlim. Esses acontecimentos foram divulgados pela televisão e pelo rádio. Fossem diferentes os instrumentos, será que o governo chinês não teria sido bem sucedido em sua repressão? Será que a derrocada dos regimes comunistas do leste europeu teria acontecido de forma mais acelerada?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Difícil dizer. Mas o fato é que o uso de alguns instrumentos relativamente novos vem crescendo de forma impressionante. O número de telefones celulares em funcionamento aumentou de 12 milhões em 1990 para quase 5 bilhões em 2010, e só nos últimos dez anos os celulares com câmeras começaram a se popularizar. De 1995 para cá, a Internet passou de 16 milhões para 2 bilhões de usuários. O YouTube existe há apenas 6 anos. O Twitter registrou no ano passado o incrível número de 65 milhões de mensagens por dia, trocados entre seus quase 200 milhões de usuários. O Facebook foi criado em 2004 e já tem mais de 600 milhões de usuários. Vídeos feitos por meio de celulares e transmitidos pelo YouTube, assim como mensagens e fotos propagadas pelo Facebook ou pelo Twitter, têm contribuído de forma decisiva para as revoltas atuais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Uma das consequências previsíveis do enfraquecimento do Estado soberano resultante da globalização e da revolução tecnológica era que o acesso a mais informações e o contato com outras culturas acabaria por complicar a vida dos ditadores, que teriam cada vez mais dificuldades em se sustentar no poder. As “Revoluções Wiki” no Oriente Médio e no norte da África mostram que as ferramentas tecnológicas permitem que manifestantes se organizem de forma eficiente, com agilidade decisiva para derrubar regimes autoritários que, anos atrás, pareciam inabaláveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A novidade, no caso do movimento espanhol 15-M, é que também os governos democráticos precisam andar na linha, se não quiserem enfrentar a avalanche de posts e de pessoas nas ruas que pode apeá-los do poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; line-height: 18px;"></span></span></div>
<div class="about" style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a class="name" href="mailto:%65%66%70%6d%40%62%61%70%74%69%73%74%61%2e%63%6f%6d%2e%62%72" style="color: blue; text-decoration: none;">Eduardo Felipe Pérez Matias</a> é doutor em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo e D.E.A. pela Universidade de Paris II, sócio de L.O.Baptista Advogados, autor do livro A Humanidade e suas Fronteiras – do Estado soberano à sociedade global e ganhador do prêmio Jabuti</span></div>
<div class="signature" style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Revista <strong>Consultor Jurídico</strong>, 27 de julho de 2011</span></div>
<div class="signature" style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Disponível em: <a href="http://www.conjur.com.br/2011-jul-27/redes-sociais-aliado-luta-regimes-ditatoriais">http://www.conjur.com.br/2011-jul-27/redes-sociais-aliado-luta-regimes-ditatoriais</a><br /></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-45154190174216196232011-07-28T09:06:00.000-03:002011-07-28T09:06:57.117-03:00Normas para punir o cibercrime são desafiadoras<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artigo originalmente publicado na edição desta quarta-feira (27/7) do jornal Valor Econômico</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Câmara dos Deputados se vê diante de um dilema. Projeto de lei de sua própria iniciativa - o famoso PL 84, de 1999 (Lei de Cibercrimes) - arrisca transformar-se em ácido desafio ao poder de autodefinição da Casa. Iniciado em 1999, voltado para a repressão dos crimes eletrônicos, o projeto tramita há 12 anos no Parlamento. Aprovado pela própria Casa que o iniciou, foi ao Senado, onde recebeu texto substitutivo de sua versão original. Aprovado por unanimidade em julho de 2008 pelo voto de Senadores da oposição e da situação, retornou, então, à Casa de origem, para votação conclusiva da superposição de textos (da própria Câmara e do Senado).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O problema surge aí. Primeiro, porque, ao receber de volta projeto modificado pelo Senado, a Câmara, regimentalmente, não pode imprimir-lhe modificações essenciais. Pode suprimir disposições e expressões criadas pelo Senado, desde que não altere a essência votada. No máximo, pode rejeitar alterações da Casa Alta. Mas, se o fizer, fará prevalecer seu próprio texto (no caso, aquele iniciado e aprovado, por ela, a partir de 1999).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Parece um xadrez. A rigor, é o mecanismo regimental de solução do conflito de vontades legislativas de uma Casa parlamentar e outra, que a Constituição assegura. Mas, o aspecto dificultador desta atuação definidora da Câmara quanto aos cibercrimes surge de um ponto consequente a estas possibilidades. Está ligado ao tema do projeto. A Câmara, se recusar à vontade unânime do Senado, terá que entregar à sanção presidencial sua própria visão, expressa no texto por ela votado há anos. Dará à sociedade a informação de que os 12 anos de tramitação dos crimes eletrônicos no Brasil serviram para acentuar que os Senadores não terão tido a melhor visão do cibercrime brasileiro e que esta deve ser a mais antiga; não, a mais nova do Parlamento. Essa engenharia do mal cresce à sombra da impunidade por falta de lei atual.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Democracia representativa funciona assim. Há que respeitá-la. Se a visão da Câmara que iniciou o projeto for esta, que se conclua a votação que, neste momento, completa seu último biênio de indefinição, desde o momento em que retornado o projeto à Casa de origem. O projeto retornou às Comissões de Ciência e Tecnologia, Constituição e Justiça e de Crimes Financeiros, que realizaram, neste último semestre, duas novas audiências públicas para análise do texto do Senado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O fato é que, abertas as apostas sobre a prevalência do texto final - se o antigo, da Câmara; se o novo, do Senado - uma comunidade ampla aguarda o desfecho. Nela, estão em jogo interesses corporativos, públicos e privados, e individuais. Interesses que, para ficar no campo dos serviços públicos do Estado, assustou-se, por exemplo, com a ousadia de recentes ataques cibernéticos, de alta tecnologia, a sites do governo federal (20 páginas atacadas) e municipal (mais de 200 sites atacados, muitos retirados do ar, por crackers e pichadores eletrônicos); ataques que, pela sofisticação do meio usado, só puderam ser percebidos quando já haviam sido subjugados e ridicularizados por mensagens de protesto os sites públicos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Essa engenharia do mal, que monopoliza o conhecimento (da computação sofisticada e dos protocolos de redes), cresce à sombra da impunidade gerada por insuficiência regulamentar de desatualizados instrumentos legais do país, como o Código Penal de 1940. Para cuidar da nova realidade, só lei atualizada. A tecnologia, sozinha, não dará conta. Só a lei garante oportunidade de defesa e prova justa, próprias das democracias amadurecidas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Brasil se integrará a cenários internacionais se a tiver. Nesses cenários, aliás, por adesão histórica à antiga Convenção (Europeia, de cibercrimes), quase 50 países não só da Europa, mas da Ásia, África, Américas do Norte e do Sul, já se adiantaram, instrumentalizando-se com leis de combate ao ciberterrorismo. O projeto de lei sob definição da Câmara cumpre o papel de atualizar o Código Penal brasileiro/1940, dando-lhe 11 novos crimes eletrônicos de alta tecnologia, como o ataque cibernético, a pixação eletrônica, a difusão de vírus, a pescaria e o estelionato com uso de redes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Cinquenta milhões de internautas no Brasil (setembro/2010 - Ibope/Nielsen) têm direito a essa adequação. O 5º país do mundo em número de conexões/web, o 1º no ranking mundial do tempo médio de navegação na internet, o detentor do "record" de vendas em 2010 pela internet, o possuidor de 60 milhões de computadores (previsão de 100 milhões para 2012), o prestador inédito de serviços públicos eletrônicos, o promotor do sistema financeiro de pagamentos (e-banking adotado por 14% da população), o implementador de 200 milhões de telefones celulares com 10% de smartphones com internet móvel, não pode perder o bonde desta história.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Brasil está compelido a disciplinar, agora, a ação de seus cibercriminosos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fernando Neto Botelho é desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, MBA em gestão de telecomunicações pela Ohio University/FGV-USA e especialista em telecomunicações no Judiciário.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Revista <strong>Consultor Jurídico</strong>, 27 de julho de 2011</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #090909; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="color: #090909; line-height: 18px;">Disponível em: </span><a href="http://www.conjur.com.br/2011-jul-27/normas-punir-cibercrime-brasil-tornam-desafio-camara">http://www.conjur.com.br/2011-jul-27/normas-punir-cibercrime-brasil-tornam-desafio-camara</a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-31282076941003177022011-06-07T09:53:00.000-03:002011-06-07T09:53:30.689-03:00Teste de DNA reabre discussão sobre paternidade<br />
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As decisões tomadas em processos judiciais de investigação de paternidade que foram encerrados por falta de provas podem ser rediscutidas diante do avanço tecnológico dos meios de produção de provas. Esse foi o principal fundamento adotado pelo Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (2/6), para admitir a reabertura de uma ação na qual não se conseguiu provar a paternidade de uma criança porque a mãe não tinha dinheiro para custear o teste de DNA.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A decisão foi tomada por sete votos a dois. O relator do processo, ministro Dias Toffoli, decidiu que a chamada coisa julgada (quando a decisão se torna definitiva e não pode mais ser discutida) não pode prevalecer sobre o direito de uma pessoa de conhecer suas origens. De acordo com o relator, a Justiça deve privilegiar “o direito indisponível à busca da verdade real, no contexto de se conferir preeminência ao direito geral da personalidade”.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em seu <a href="http://s.conjur.com.br/dl/fundamentos-voto-ministro-dias-toffoli.doc" style="color: #0000cc; text-decoration: underline;">voto</a>, de 47 páginas, Dias Toffoli registra: “Trata-se de pura e simplesmente reconhecer que houve evolução nos meios de prova e que a defesa do acesso à ‘<em>informação sobre a paternidade</em>’ deve ser protegida porque se insere no conceito de direito da personalidade”. O ministro não se baseou no princípio da dignidade humana para admitir a reabertura da ação.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao contrário, em seu voto, Toffoli afirma que invocar o princípio da dignidade humana para decidir o caso era desnecessário. O ministro, inclusive, criticou o uso indiscriminado desse princípio em decisões judiciais.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Tenho refletido bastante sobre essa questão, e considero haver certo abuso retórico em sua invocação nas decisões pretorianas, o que influencia certa doutrina, especialmente de Direito Privado, transformando a conspícua dignidade humana, esse conceito tão tributário das Encíclicas papais e do Concílio Vaticano II, em verdadeira panacéia de todos os males”, afirmou.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Para Dias Toffoli, “é necessário salvar a dignidade da pessoa humana de si mesma, se é possível fazer essa anotação um tanto irônica sobre os excessos cometidos em seu nome, sob pena de condená-la a ser, como adverte o autor citado, ‘um tropo oratório que tende à flacidez absoluta’.” O ministro rejeitou a necessidade do uso da ponderação de princípios para reconhecer o direito do suposto filho de reabrir a ação e disse que o caso fixa a "superação das ficções legais em torno da paternidade".</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong>Verdade e Justiça</strong></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
O voto do ministro Toffoli foi proferido em plenário há dois meses. Na ocasião, o ministro Luiz Fux pediu vista do processo. Nesta quinta (2/6), trouxe seu voto e o Supremo concluiu o julgamento. Além do ministro Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ayres Britto acompanharam o voto de Toffoli.</div>
</span><br />
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas, ao contrário de Toffoli, Luiz Fux se referiu ao princípio da dignidade da pessoa humana em trechos de seu voto. Para o ministro, a dignidade humana faz parte do núcleo central da Constituição Federal de 1988. Por isso, prevalece sobre a coisa julgada.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A ministra Cármen Lúcia entendeu que, no caso, a decisão por falta de provas já sinaliza que não pode ser considerada imutável a coisa julgada. Ao defender o prosseguimento do processo de investigação de paternidade, ela lembrou que o Pacto de San José da Costa Rica prevê o direito do ser humano a conhecer sua história e suas origens.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em seu voto, também acompanhando o do relator, o ministro Ricardo Lewandowski observou que o Estado não cumpriu sua obrigação de dar assistência judiciária e integral e gratuita ao menor, no primeiro processo representado por sua mãe. Por isso, cabe agora suprir a lacuna. Ele lembrou que, na doutrina, já se fala hoje até do direito fundamental à informação genética, que já teria sido adotado pela Suprema Corte da Alemanha.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Acompanhando essa corrente, o ministro Ayres Britto observou que o direito à identidade genealógica "é superlativo". No mesmo sentido se pronunciou o ministro Gilmar Mendes, ao também defender o direito à identidade.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong>Voto vencido</strong></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Já o ministro Marco Aurélio e o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, votaram pelo desprovimento do recurso. “Há mais coragem sendo justo parecendo injusto, do que injusto para salvaguardar as aparências de justiça”, disse o ministro Marco Aurélio, ao abrir a divergência. Segundo ele, "o efeito prático desta decisão será nenhum, porque o demandado não pode ser obrigado a fazer o exame de DNA". Isso porque, segundo ele, a negativa de realizar o exame não levará à presunção absoluta de que é verdadeiramente o pai.</div>
</span><br />
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O ministro afirmou a Lei 8.560/92, no seu artigo 2-A, decorrente da Lei 12.004/2009 — que regula a paternidade de filhos fora do casamento —, prevê que, na ação de paternidade, todos os meios de prova são legítimos. Ainda de acordo com o ministro, a negativa de realizar o exame gerará presunção de paternidade, mas também esta terá de ser apreciada no contexto probatório. E, em tal caso, há grande possibilidade de o resultado ser negativo.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Segundo ele, cabe aplicar a regra do artigo 468 do Código de Processo Civil, que torna a coisa julgada insuscetível de modificação, salvo casos que excetua. Entre eles, está a Ação Rescisória, possível quando proposta no prazo de até dois anos do trânsito em julgado da sentença. No caso hoje julgado, segundo ele, já transcorreram mais de dez anos. Então, a revisão não é possível.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Último a votar, também para desprover o recurso, o ministro Cezar Peluso disse que se sente à vontade para contrariar a maioria, porque foi por oito anos juiz de Direito de Família e atuou pelo dobro do tempo na Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). "Está em jogo um dos fundamentos da convivência civilizada e da vida digna", disse.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao lembrar que se colocou a coisa julgada em confronto com outros princípios constitucionais, aos quais a maioria deu precedência, ele disse que "a coisa julgada é o princípio da certeza, a própria ética do Direito". "O Direito não está na verdade, mas na segurança", disse ele, citando um jurista italiano. "Ninguém consegue viver sem segurança."</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ele observou que o direito à liberdade é um dos princípios fundamentais consagrados na Constituição. Portanto, no seu entender, a se levar ao extremo a decisão de hoje, nenhuma sentença condenatória em Direito Penal, por exemplo, será definitiva, já que, por se tratar de um princípio fundamental dos mais importantes, ele sempre comportará recurso da condenação, mesmo que transitada em julgado.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"Incontáveis ações envolvem direitos fundamentais, que obedecem princípios consagrados na Constituição", afirmou o ministro, lembrando que, mesmo assim, não se vem propondo a desconstituição das decisões nelas proferidas.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Cezar Peluso lembrou que o autor do Recurso Extraordinário julgado hoje propôs várias ações e, nelas apresentou testemunhas, assim como o fez a parte contrária. E em várias delas, desistiu. "Não lhe foi negado o direito de produzir provas. Elas, por si só, poderiam levar o juiz a decidir", afirmou.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Peluso considerou que a decisão terá pouco efeito prático, já que hoje o Estado é obrigado a custear o exame de DNA, e nenhum juiz deixará de determinar a sua realização. "Por tudo isso, eu tenho respeito quase absoluto à coisa julgada", concluiu, lembrando que, no direito romano, <em>res iudicata</em> — coisa julgada — era uma instituição jurídica vital, de coisa julgada que não podia ser revista. "E, sem isso, é impossível viver com segurança", afirmou.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Segundo o ministro, o suposto pai do autor do RE também tem direito à dignidade da pessoa humana. E esse benefício não lhe está sendo concedido, já que vem sendo perseguido há 29 anos por ações de investigação de paternidade, que podem ter repercussão profunda em sua vida privada.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong>O caso</strong></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Uma ação de investigação de paternidade, cumulada com alimentos, proposta em 1989 pelo autor da ação, por intermédio de sua mãe, foi julgada improcedente, por insuficiência de provas. A defesa alega que a mãe, então beneficiária de assistência judiciária gratuita, não tinha condições financeiras de custear o exame de DNA para efeito de comprovação de paternidade.</div>
</span><br />
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Alega, também, que o suposto pai não negou a paternidade. E lembra que o juiz da causa, ao extinguir o processo, lamentou, na época, que não houvesse previsão legal para o Poder Público custear o exame.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Posteriormente, sobreveio uma lei prevendo o financiamento do exame de DNA, sendo proposta nova ação de investigação de paternidade. O juiz de primeiro grau saneou o processo transitado em julgado e reiniciou a investigação pleiteada. Entretanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso de Agravo de Instrumento interposto pela defesa do suposto pai, sob o argumento preliminar de que se tratava de coisa já julgada, e determinou a extinção do processo. É dessa decisão que o autor do processo e o Ministério Público do Distrito Federal recorreram ao STF.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No Supremo, o ministro Joaquim Barbosa observou que o Tribunal de Justiça do DF já mudou sua orientação e já admitiu a reabertura de um processo semelhante de investigação de paternidade.</span></div>
<div style="color: #333333; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #666666; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://www.conjur.com.br/2011-jun-02/stf-relativiza-coisa-julgada-permite-acao-investigacao-paternidade">http://www.conjur.com.br/2011-jun-02/stf-relativiza-coisa-julgada-permite-acao-investigacao-paternidade</a></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-89568988005774521272011-06-07T09:49:00.000-03:002011-06-07T09:51:49.387-03:00STF aprova por união homoafetiva - Voto de Ricardo Lewandowski<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Muito embora o texto constitucional tenha sido taxativo ao dispor que a união estável é aquela formada por pessoas de sexos diversos, tal ressalva não significa que a união homoafetiva pública, continuada e duradoura não possa ser identificada como entidade familiar apta a merecer proteção estatal.” A premissa é a essência do voto do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, sobre a possibilidade do reconhecimento de uniões estáveis formadas por pessoas do mesmo sexo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por unanimidade, a corte decidiu equiparar as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres. Na prática, a união homoafetiva foi reconhecida como um núcleo familiar como qualquer outro. A interpretação deu origem ao quarto tipo de família brasileira. Entre outras possibilidades, casais gays agora podem pleitear direito à herança, partilha de bens e pensão alimentícia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em seu voto, o ministro Lewandowski lembrou os diferentes conceitos de família definidos pelas Constituições anteriores à de 1988, desde 1937. Segundo ele, todas as definições estavam vinculadas ao casamento. A atual carta foi a primeira a desvencilhar o matrimônio do conceito. “A partir de uma primeira leitura do texto magno, é possível identificar, pelo menos, três tipos de família, a saber: a constituída pelo casamento, a configurada pela união estável e, ainda, a que se denomina monoparental”, explicou Lewandowski.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A princípio, o artigo 226, parágrafo 3º da Constituição, fala apenas em uniões heterossexuais. “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar”, prescreve o texto. No entanto, repetindo o que já havia dito em 2008, ao julgar o direito de uma concubina de dividir a herança do comanheiro morto com a viúva no Recurso Extraordinário 397.762, o ministro afirmou que a Constituição delegou a definição de “entidade familiar” para a lei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Esse foi justamente o ponto de debate entre os ministros ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132 no Plenário da corte. Tanto o Código Civil quanto a Lei 9.278/1996 exigem que a família seja formada por homem e mulher, sem qualquer menção a relacionamentos homossexuais. É o que prevê, por exemplo, o artigo 1.723 do Código Civil. “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”, diz o dispositivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A trava para uma decisão do Supremo em sentido oposto, de acordo com o ministro, estava no princípio da separação dos Poderes, já que o legislador constituinte fez questão de ser específico quanto à possibilidade de uniões estáveis apenas entre gêneros diferentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Única saída encontrada para a inauguração de um novo conceito de família foi a escolha dos ministros, com base, de acordo com Lewandowski, em uma “leitura sistemática” da Constituição. “Não há como enquadrar a união entre pessoas do mesmo sexo em nenhuma dessas espécies de família, quer naquela constituída pelo casamento, quer na união estável, estabelecida a partir da relação entre um homem e uma mulher, quer, ainda, na monoparental”, disse Lewandowski. Segundo ele, o quarto gênero de família daria “concreção aos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da liberdade, da preservação da intimidade e da não-discriminação por orientação sexual”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O entendimento foi socorrido pelo constitucionalista português J.J. Canotilho, citado pelo ministro no Plenário. De acordo com a interpretação do ministro sobre a doutrina do jurista, o caminho escolhido seria possível não graças a uma “interpretação extensiva” da Constituição, mas a uma “integração analógica”, cabível por haver um vácuo normatico que mantém esses relacionamentos na clandestinidade legal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por analogia, nesse caso, seria possível aplicar os mesmos efeitos das uniões estáveis às uniões homoafetivas, desde que o rol de tipos de entidades familiares pervisto na Constituição fosse entendido não como taxativo, mas apenas exemplificativo. Ainda assim, a corte conclamou o Poder Legislativo a regrar relações dessa natureza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Não há, ademais, penso eu, como escapar da evidência de que a união homossexual, em nossos dias, é uma realidade de elementar constatação empírica, a qual está a exigir o devido enquadramento jurídico, visto que dela resultam direitos e obrigações que não podem colocar-se à margem da proteção do Estado, ainda que não haja norma específica a assegurá-los”, afirmou Lewandowski em seu voto. Ele citou dados do IBGE que, de acordo com o último censo apurado no ano passado, há no país pelo menos 60 mil casais homossexuais autodeclarados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;">Clique <a href="http://s.conjur.com.br/dl/voto-ricardo-lewandowski-uniao.pdf" style="color: #0000cc; text-decoration: underline;" target="_blank">aqui</a> para ler o voto do ministro Ricardo Lewandowski.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: http://www.conjur.com.br/2011-mai-06/leia-voto-ministro-ricardo-lewandowski-uniao-homoafetiva</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-33206887991393665562011-04-13T15:43:00.000-03:002011-04-13T15:43:37.701-03:00Multa de Trânsito<br />
<div style="text-align: justify;">
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Código de Trânsito Brasileiro</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-8757588067305167042011-04-13T10:28:00.000-03:002011-04-13T10:28:38.961-03:00Plebiscito à vista: “O comércio de armas de fogo deve ser proibido no brasil?”<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Argumentando sobre a proliferação de armas nas mãos de muitas pessoas e que resultam em crimes como as mortes das 12 crianças e das 18 que ficaram feridas na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, os líderes partidários reuniram-se ontem, dia 12, no Senado, para apressar a tramitação de um projeto de decreto legislativo para determinar um plebiscito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">De acordo com os líderes partidários, o projeto de decreto legislativo poderá levar já no dia 2 de outubro, primeiro domingo do mês, a consulta do plebiscito sobre a comercialização de armas de fogo no Brasil. Para o presidente do Senado, José Sarney, a matéria deve tramitar em regime de urgência. Sarney sugeriu que o plebiscito deverá fazer a seguinte pergunta: “O comércio de armas de fogo deve ser proibido no Brasil?”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A consulta popular por plebiscito, segundo Sarney, foi tomada com base em análise legal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“O problema é que houve uma consulta popular por referendo que apoiou a comercialização de armas de fogo e essa decisão não poderia ser legalmente modificada por outro referendo, só um plebiscito para isso”, afirmou Sarney.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se o resultado do plebiscito for pela proibição da comercialização de armas de fogo, o Congresso haverá de realizar mudanças no Estatuto do Desarmamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por sua vez, Maria do Rosário, ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, em entrevista depois de sair de uma reunião na Comissão de Direitos Humanos, onde da instalação da subcomissão permanente em defesa da mulher, disse que é favorável ao plebiscito. Para a ministra, é preciso também esclarecer à população de que munição comprada legalmente pode cair nas mãos dos bandidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“O Brasil precisa promover logo o desarmamento da população. Uma bala custa no mercado clandestino cerca de R$ 5 e você compra uma arma, dependendo do tipo, por R$ 50, R$ 100”, disse a ministra, afirmando que muitas vezes a munição e as armas “caem nas mãos dos bandidos”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fonte: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a href="http://afinsophia.wordpress.com/">http://afinsophia.wordpress.com</a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-44712264435056086392011-04-13T10:17:00.001-03:002011-04-13T10:17:41.599-03:00Fortaleza 285 Anos<br />
Registro hoje quarta-feira (13) esta homenagem aos 285 anos da minha cidade querida, que em meio à todos os problemas políticos, foi abençoada por Deus e nos enche de orgulho.<br />
<br />
"Velas brancas do mar vão surgindo<br />
Com as primeiras estrelas do céu<br />
Onde o verde da tarde é mais lindo<br />
E o azul só precisa de Deus<br />
<br />
Se essa cidade é meu mundo<br />
Mucuripe, jamais foste meu<br />
Me envolveu teu encanto profundo<br />
Qual jangada que o vento esqueceu<br />
Mas quando eu canto a beleza<br />
Que ainda iremos fazer<br />
Sem desprezar a riqueza<br />
Fortaleza, eu só penso em você<br />
<br />
Eu só quero dizer<br />
Que é a cidade é a luz<br />
Que ilumina os meninos risonhos<br />
Além da imaginação<br />
Te levo em meu coração"<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i>Letra da música Fortaleza de Raimundo Fagner </i></span><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-81157493230119313592011-02-07T10:54:00.000-03:002011-02-07T10:54:27.138-03:00Amicus Curiae<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Amicus curiae é termo de origem latina que significa "amigo da corte".</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Atualmente é uma espécie peculiar de intervenção de terceiros em processos, onde uma pessoa, entidade ou órgão com profundo interesse em uma questão jurídica levada à discussão junto ao Poder Judiciário, intervém, a priori como parte "neutra", na qualidade de terceiro interessado na causa, para servir como fonte de conhecimento em assuntos inusitados, inéditos, difíceis ou controversos, ampliando a discussão antes da decisão final.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Para Fredie Didier Jr. (2003) o amicus "é o auxiliar do juizo, com a finalidade de aprimorar ainda mais as decisões proferidas pelo Poder Judiciário" pois "reconhece-se que o magistrado não detém, por vezes, conhecimentos necessários e suficientes para a prestação da melhor e mais adequada tutela jurisdicional".</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A função histórica do amicus curiae é chamar a atenção da corte para fatos ou circunstâncias que poderiam não ser notados.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Atualmente a manifestação do "amicus curiae" usualmente se faz na forma de uma coletânea de citações de casos relevantes para o julgamento, artigos produzidos por profissionais jurídicos, informações fáticas, experiências jurídicas, sociais, políticas, argumentos suplementares, pesquisa legal extensiva que contenham aparatos corroboradores para maior embasamento da decisão pela Corte.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Trata-se de um instituto muito usado (e abusado) nos EUA, tanto que o Poder Judiciário de lá têm imposto várias regras restritivas para que interessados com clara má-fé não intervenham no feito apenas para atrapalhar, confundir, ou aumentar discussões inúteis.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
A partir de 1999 o amicus curiae passou a ser discutido com maior ênfase, pois a Lei 9.868/99, que trata de processo e julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Declaratória de Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, dispôs sobre ele no parágrafo 2º de seu art. 7º, in verbis:</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Art. 7º. (...)</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; line-height: 16px;"><div style="font-size: 13px; text-align: justify;">
Parágrafo 2º. O RELATOR, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, PODERÁ, por despacho irrecorrível, ADMITIR, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, A MANIFESTAÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS OU ENTIDADES.</div>
<div style="font-size: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Fonte: Yahoo Respostas</span></div>
<div style="font-size: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-41495026257435083452011-02-07T10:49:00.000-03:002011-02-07T10:52:10.729-03:00Cláusula pétrea<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um estado. Em outras palavras, são disposições que proíbem a alteração, por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas. A existência de cláusulas pétreas ou limitações materiais implícitas é motivo de controvérsia na literatura jurídica. Tem-se que demandam interpretação estrita, pois constituem ressalvas ao instrumento normal de atualização da Constituição (as emendas constitucionais).São cláusulas que não podem ser mudadas, são imutáveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As disposições constitucionais transitórias não são modificáveis mediante emenda constitucional. Não são admitidas cláusulas pétreas fora do texto constitucional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Direito brasileiro</span></b></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As cláusulas pétreas inseridas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 encontram-se dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas:</span></div>
<br />
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A forma federativa de Estado;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O voto direto, secreto, universal e periódico;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A separação dos Poderes;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os direitos e garantias individuais;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A República (Implícita na constituição).</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><em style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pena de Morte</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> (<em style="font-style: normal;">salvo</em> em caso de <em style="font-style: normal;">guerra</em> declarada)</span></span></li>
</ul>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Fonte: </span></i></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">wikipedia.org</span></i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Cláusula pétrea</span></b></span></div>
</div>
<div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 16px;">Determinação constitucional rígida e permanente, insuscetível de ser objeto de qualquer deliberação e/ou proposta de modificação, ainda que por emenda à Constituição.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 16px;">As principais cláusulas pétreas estão previstas no artigo 60 da Constituição, parágrafo 4º: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais”. Os direitos e garantias individuais são relacionados no artigo 5º, que tem 77 incisos.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Há polêmica no meio jurídico sobre outros dispositivos constitucionais que seriam cláusulas pétreas, especialmente os direitos sociais (artigo 6º) e outros direitos individuais dispersos pelo texto constitucional.</span></div>
</span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Fonte: </span></i></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">camara.gov.br</span></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-28736353876435433412010-12-21T15:34:00.000-03:002010-12-21T15:35:23.895-03:00As Três Peneiras de Sócrates<br />
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Três peneiras? Que queres dizer?</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">VERDADE</strong>. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">verdade</strong>?</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">verdade</strong>.</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- A segunda peneira é a da <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">BONDADE</strong>. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">bondade</strong>. Ou não?</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
Envergonhado, o homem respondeu:</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Devo confessar que não.</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- A terceira peneira é a da <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">UTILIDADE</strong>. Pensaste bem se é <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">útil</strong> o que vieste falar a respeito do meu amigo?</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Útil? Na verdade, não.</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: 'Lucida Sans Unicode', Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">verdadeiro</strong>, nem <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">bom</strong>, nem <strong style="font-weight: 700; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">útil</strong>, então é melhor que o guardes apenas para ti.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-9459626390763088372010-10-25T15:45:00.000-03:002010-10-25T15:45:44.097-03:00Carta aberta à Marina Silva<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br /></span></span>Fora de época pois as eleições de primeiro turno ocorrida no dia 3 de outubro no qual os presidenciáveis Dilma, Marina e Serra sendo os mais votados, já passou, porém vale a pena registrar.<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><br /></span></span><i><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate;"><br /></span></span>Autoria atribuída a Maurício Abdalla. </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="color: #515151; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: normal;"><br /></span></span><br />“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.</span><br />
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?</span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.</span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.</span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.</span></strong></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.</span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano.</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sua história não permite isso. </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”.</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.</span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos.</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.</span></strong></div>
<div style="color: #515151; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size: 13px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: #515151; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; font-size: medium; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span></span></span></div>
<br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>fonte: </i></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><a href="http://doceluzsagrada.blogspot.com/2010/10/marina-voce-se-pintou.html">http://doceluzsagrada.blogspot.com/2010/10/marina-voce-se-pintou.html</a></i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4761243780348352853.post-50236446809948873012010-08-11T10:41:00.001-03:002010-08-11T10:41:54.294-03:00Dia 11 de Agosto<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
Nesta data que se comemora o dia do Estudante que reflete a
importância da criação do curso de Direito no qual é comemorado na mesma data,
nos remete à história brasileira onde em 11 de agosto de 1827 o então imperador
do Brasil D. Pedro I criou duas escolas jurídicas uma em Olinda e outra em São
Paulo, sendo de extrema importância, pois se deu início à oferta do curso
superior em nosso país. Em 11 de agosto de 1927 cem anos após a criação dos
cursos jurídicos a data passou a homenagear todos os estudantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: x-small;">Outras Comemorações:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: x-small;">11.08 - Dia do Magistrado<br />11.08 - Dia do Advogado e do "Pendura"<br />11.08 - Dia do Hoteleiro<br />11.08 - Dia do Garçom<br />11.08 - Dia do Estudante<br />11.08 - Dia do Eletricista de Autos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0